GALITOS/CLÍNICA DR. SEMBLANO E OLIVAIS FC FRENTE A FRENTE 
 
Alice Martins e Eva Carregosa fizeram antevisão do encontro deste domingo 
 
 
O único jogo da Liga Skoiy deste fim de semana coloca frente a frente o Galitos/Clínica Dr. Semblano e o campeão, Olivais FC. Na antecâmara deste encontro da 10.ª jornada da Liga Skoiy, que conta com transmissão em direto e exclusivo na FPBtv, a FPB conversou com duas jovens de ambas as equipas. Do lado da formação aveirense a porta-voz foi Alice Martins, enquanto nas conimbricenses, Eva Carregosa assumiu a antevisão do jogo deste domingo. 
 
Sem competição há algumas semanas, fruto do adiamento de jogos, bem como da paragem do campeonato para o compromisso internacional da Seleção Nacional de seniores femininos, o Galitos acaba por ser a única formação que ainda não conheceu o sabor da vitória na presente edição da Liga Skoiy. A jogadora de 20 anos não escondeu que a paragem tirou algum ritmo competitivo à equipa, apesar de ter dado mais tempo ao plantel para treinar: “É sempre complicado ficarmos praticamente quatro semanas sem jogar, no entanto, não somos as únicas assim. Vamos reagir da melhor forma. Isto ajudou-nos do ponto de vista do treino, porque corrigimos erros e evoluirmos dentro de campo para conseguirmos boas prestações nos próximos jogos”, confessou. 
 
Para a ex-jogadora do adversário Olivais FC, a procura do Galitos pelo primeiro triunfo na prova depende dos detalhes e da consistência da equipa nos momentos decisivos do jogo: “Somos uma equipa muito jovem, com pouca experiência. Temos poucas jogadoras com experiência de Liga e isso acaba por fazer a diferença, tem influência direta na consistência que apresentamos dentro de campo, tanto no ataque, como na defesa. Mas estamos mais unidas, muito melhores, é um processo que vai sendo trabalhado ao longo da temporada. Tenho confiança que estas semanas de paragem, embora nos tenham tirado o ritmo, ajudaram a melhorar noutros setores”, explicou. 
 
O frente a frente com a antiga equipa não passou em claro para a internacional pelas seleções jovens portuguesas, relembrando que apesar do carinho pelo clube de Coimbra, a vontade de vencer também é muita: “Tenho muito carinho pelo Olivais, fiz lá grande parte da minha formação e vou estar sempre grata ao clube e às suas gentes. Como adversário, tudo muda. É um reencontro. Se por um lado há alguma saudade, por outro também quero vencer e demonstrar que esta mudança é positiva para mim. Tenho a vantagem de conhecer melhor o adversário que o normal”, concluiu na análise ao adversário da manhã de domingo. 
 
Do outro lado encontra-se o Olivais FC que apesar de estar no quinto posto da Liga Skoiy, tem amealhadas três vitórias e cinco derrotas. Eva Carregosa foi a porta-voz de uma equipa praticamente nova e que, de acordo com a jovem de 18 anos, ainda tem muito para crescer: “Temos uma equipa praticamente feita do zero, a maioria das jogadoras não se conheciam e só agora começamos a melhorar nesse aspeto. Ao longo das semanas temos conseguido melhorar, sobretudo como equipa. Temos de estabelecer essas ligações, deixar o jogo fluir, circular melhor a bola, no fundo remarmos todas para a mesmo lado”, contou. 
 
Na análise ao adversário, Carregosa não esconde que o jogo será complicado até pela ausência de Khalia Lawrence, mas acredita que uma boa prestação no meio campo defensivo pode fazer a diferença no final dos 40 minutos regulamentares: “O Galitos tem uma equipa bastante dinâmica, sobretudo com a experiência da Daniela Domingues e com as referências interiores que apresenta. Para nós, o objetivo passa por defender muito bem, quando estamos intensas na defesa os jogos ficam mais fáceis, sobretudo no ataque, fica mais fluido. Vamos jogar em equipa, até porque agora não podemos contar com uma das nossas norte-americanas, a Kahlia Lawrence, que se lesionou. Temos de nos unir e fazer o nosso trabalho. Queremos pensar jogo a jogo”, afirmou. 
 
Na época de estreia ao serviço do Olivais, a ex-CP Natação analisou a mudança para Coimbra, reconhecendo que tem evoluído neste contacto com uma nova realidade: “Está a ser uma época diferente. No CP Natação já estava habituada ao ambiente, à equipa, era tudo mais familiar e o à vontade era maior. Estou a adorar a experiência porque de facto estou a evoluir e a ter acesso a diferentes formas de ver o jogo de basquetebol. Este ano não há tanto contra-ataque, jogamos mais a meio-campo, temos referências interiores e isso obriga-me a lidar com diferentes conceitos e a fazer, também, leituras diferentes”, finalizou.

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