3ª Jornada: Esgueira, 55 – Galitos/KNOCK OUT, 58 

Aprender a aceitar os nossos erros e a dar mérito ao adversário 
A nossa caminhada continuou na pequena viagem a Esgueira para mais um dérbi da cidade de Aveiro. Sabemos que os dérbis têm uma carga emocional diferente e que este jogo ia ter uma pressão competitiva demasiado grande.
Entrámos precipitadas, com muita pressa de fazer pontos, precipitando o 1º passe e tentando finalizar rapidamente. Ao longo do quarto fomos serenando as ideias e conseguimos jogar mais tranquilas e tomando melhores decisões.
No 2º quarto dominámos os acontecimentos por completo, parando os pontos fortes das adversárias e jogando de forma serena no ataque. Nesta fase conseguimos encontrar bons lançamentos e não criámos maior vantagem no marcador porque fomos falhando alguns tiros que não temos vindo a falhar.
O regresso do intervalo foi positivo, conseguimos aumentar a vantagem no marcador, estávamos bem no jogo, a cumprir as tarefas e o plano, mas começamos a falhar alguns tiros fáceis e fomos perdendo alguma confiança, mas especialmente a serenidade. Nesta fase as oponentes entusiasmaram-se e fizeram um grande período, superiorizando-se, quer na eficácia, quer na forma como jogaram.
Fomos para o último quarto atrás do marcador e a recuperar alguma da serenidade necessária, mas jogámos mais com o coração e com as emoções do que com a cabeça. Alternamos boas ações com más, com o entusiasmo da equipa adversária começamos a perder capacidade defensiva e a cometer erros que ainda não tínhamos cometido e o jogo manteve-se equilibrado sempre, com muitas alternâncias no marcador.
O equilíbrio levou ao prolongamento e trouxe ainda mais ansiedade ao jogo. Estivemos atrás do marcador quase todo o tempo extra, a 1min e 20s do fim estamos 4pts atrás e aí veio a nossa garra e a nossa capacidade de superação, conquistando um parcial de 00-07 e arrancando uma grande vitória.
Foi um jogo jogado num ambiente de grande stress competitivo, muito ruído na bancada, numa pressão constante para as 2 equipas e isso levou a que o jogo perdesse qualidade. Ambas as equipas jogaram de forma precipitada, com muito medo de errar e com muita pressão para marcar e para ganhar.
Estamos num escalão de formação e o ganhar não pode ser tudo e nós estivemos demasiado pressionadas para ganhar. Este jogo foi de enorme aprendizagem, foi o 1º jogo verdadeiramente difícil que tivemos, com uma equipa que nos condicionou e nos tirou do nosso conforto e isso é exatamente o que precisamos para crescer. Este jogo também foi importante para percebermos que por vezes as outras equipas também jogam melhor que nós e que temos de aceitar e dar mérito, aprendendo a manter a serenidade na procura das melhores soluções para o jogo porque se não o fizermos a frustração vai instalar-se. Parabéns a todas pela enorme entrega e pela capacidade de lutar mesmo quando não jogámos ao nosso nível, foram umas grandes guerreiras.
Luís Oliveira 
Parciais: 12-13; 02-13; 21-08; 13-14; 07-10
Marcha: 12-13; 14-26; 35-34; 48-48; 55-58 

Galitos: Margarida Abrantes; Inês Neto; Marta Martins; Francisca Lemos; Maria Vilarinho; Victória Azevedo; Inês Brückmann; Beatriz Neves; Ana Urbano; Renata Santos; Raquel Rua e Maria Tavares.

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