Jogo 2: Carnide, 76 – Galitos/MATSURI, 64 

Quase uma cópia do jogo anterior 
O resultado negativo do 1º jogo deste play-off passou, de alguma forma, a pressão para o nosso lado. Sem margem para errar tínhamos de arriscar tudo para forçar o 3º jogo. Sabíamos que tínhamos uma tarefa difícil pela frente, agravada por não podermos contar com todas as nossas jogadoras. 
Entrámos mais uma vez bem, embora não tenhamos surpreendido a equipa do Carnide como tinha acontecido no jogo anterior. Apesar de jogarmos com qualidade e conseguirmos várias vezes bons lançamentos sem oposição direta, não estivemos bem ao nível da eficácia. No 1º período estivemos cerca de 4 minutos sem concretizar qualquer ponto permitindo à equipa da casa ganhar algum ascendente no marcador. 
O 2º período foi jogado com grande intensidade, com os ataques a superiorizarem-se às defesas e com as 2 equipas a marcarem mais de 20 pontos. A equipa do Carnide conseguiu levar para o descanso 8 pontos de vantagem. 
Depois do intervalo voltámos a quebrar ofensivamente. Continuámos a criar boas oportunidades de lançamento, mas a eficácia voltava a baixar. Para além disso, a frescura física começava a degradar-se e os erros sucediam-se. 
Entrámos no 4º período com uma desvantagem de 14 pontos. O cenário não era animador, mas a nossa equipa não abdicou do jogo e procurou reduzir a diferença no marcador desde o início do período. Conseguimos uma boa produção ofensiva (25 pontos marcados!) e chegar a estar a apenas 6 pontos atrás da equipa da casa quando faltavam cerca de 2 minutos para jogar. No entanto, cometemos 3 turn-overs no espaço de 30 segundos e permitimos que a equipa do Carnide marcasse alguns pontos na transição, aumentando de novo a diferença no marcador. 
De uma forma geral, conseguimos números muito próximos do Carnide em termos estatísticos. Curiosamente tivemos a mesma eficácia de lançamento da equipa adversária (41%), mas apenas lançámos 54 vezes contra 75 da equipa da casa. Esta diferença deve-se em grande medida aos segundos lançamentos que permitimos e que justificam a diferença no marcador: sofremos 12 pontos de segundo lançamento. 
Outro aspeto onde claramente tivemos desvantagem foi na defesa das jogadoras interiores: sofremos 40 pontos dentro da área. A diferença física e a rotação das equipas foram fatores determinantes para o resultado final. Em relação ao aspeto físico, tínhamos desvantagem em quase todas as posições e na maior parte do tempo. 
Por outro lado, as 2 equipas tiveram uma elevada rotação: as jogadoras do Carnide tiveram tempos de jogo entre os 10 e os 23 minutos enquanto que a nossa jogadora com menos tempo de jogo esteve em campo 14 minutos. No entanto, o Carnide utilizou as 12 jogadoras na rotação enquanto a nossa equipa só dispunha de 8, obrigando as jogadoras mais usadas a um maior desgaste. 
Este resultado, tal como o anterior, é enganador e avaliado de forma isolada, não demonstra a forma como fomos competitivos nesta eliminatória. Apesar de não conseguirmos passar para a ½ final, tivemos um bom desempenho e devemos estar orgulhosos pela qualidade do nosso jogo e pela atitude competitiva, honrando sempre a camisola do Galitos. 
Hugo Fernandes e João Cura 
Parciais: 11-06; 24-21; 18-12; 23-25 
Marcha: 11-06; 35-27; 53-39; 76-64 

Galitos: Mónica Ré, Margarida Cura, Raquel Gonçalves, Mariana Oliveira, Inês Afonso, Joana Silva, Rafaela Oliveira e Ana Santos.

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