10ª Jornada: Galitos/MATSURI, 38 – Carnide, 60 

Sofrer 60 pontos é mau… marcar 38 é ridículo
Este jogo marcou o início da 2ª volta da fase regular do campeonato. No jogo da 1ª volta sofremos uma derrota por números que não espelharam o que as 2 equipas fizeram em campo (64-41), mas jogámos em Lisboa com muitas condicionantes. 
Agora o cenário era diferente: as 2 equipas iriam defrontar-se sem grandes limitações no plantel e com a inclusão das jogadoras estrangeiras. Tínhamos por isso confiança que seria possível obter um resultado positivo. 
A nossa equipa entrou bem no jogo, com confiança e ritmo, conseguindo marcar os 4 primeiros pontos do encontro. Durante o 1º período o jogo foi equilibrado, mas com ambas as equipas a cometerem muitos erros no ataque, justificando o baixo resultado no parcial. 
No 2º período tudo mudou. Continuámos a acumular erros no ataque, cometendo inúmeras perdas de bola sem lançamento e apresentando uma baixa eficácia ofensiva. A equipa visitante melhorou o seu rendimento e aproveitou o nosso desnorte para se afastar no marcador. Por cada bola perdida no ataque em resultado de um mau passe ou lançamento falhado, a equipa do Carnide aproveitava para dilatar a diferença e chegar ao intervalo com 18 pontos de vantagem. 
No regresso dos balneários era fundamental não perder a serenidade, impedindo que a equipa adversária ampliasse a diferença no marcador, e reentrar no jogo. Apesar de não ser bem jogado, este foi o nosso melhor período. Uma defesa mais consistente e melhor objetividade no ataque permitiram manter-nos no jogo. 
No último período voltámos a cometer muitos erros e permitimos ao Carnide retomar o controlo do jogo e ampliar a vantagem. 
Este jogo fica marcado, principalmente, pela má eficácia de lançamento (28% de 2 pontos, 14% de 3 pontos e 38% nos lances livres!), pelos inúmeros turnovers (27!) e pelos erros defensivos elementares. 
Não é estranho ganharem-se jogos e sofrer 60 pontos, mas a este nível é pouco provável vencer quando se marcam apenas 38 pontos! 
Apesar do mau resultado, a equipa mostrou atitude e nunca voltou a cara ao jogo, procurando sempre dignificar o clube. 
Há que voltar ao trabalho, acreditar no que fazemos e procurar melhorar. 
Hugo Fernandes e Sofia Pinho e Melo 
Parciais: 06-09; 08-23; 15-12; 09-16 
Marcha: 06-09; 14-32; 29-44; 38-60 

Galitos: Mónica Ré, Margarida Cura, Raquel Gonçalves, Mariana Oliveira, Inês Afonso, Joana Silva, Joana Fernandes, Rafaela Oliveira, Ana Santos e Henrietta Wells.

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