6ª Jornada: Oliveirense, 62 - Galitos/MATSURI, 73 

Entrar forte, complicar a meio, resolver no final 
A deslocação a Oliveira de Azeméis antevia um jogo difícil, com a particularidade de colocar frente a frente 2 equipas da ABA que ocupavam uma posição próxima na tabela classificativa e que apresentavam uma jogadora estrangeira no plantel. 
A equipa da Oliveirense assenta o seu jogo ofensivo na capacidade de jogar 1x1 e no lançamento exterior de algumas jogadoras. Além disso, apresentava uma jogadora interior de grande envergadura que procuraria receber a bola em posições interiores perto do cesto. Sabíamos, por isso, que a forma de condicionarmos o jogo ofensivo das anfitriãs passaria pelo controlo das jogadoras exteriores dificultando as penetrações e os passes para que não fossem necessárias grandes ajudas. 
O jogo iniciou-se com grande intensidade e com os ataques a sobreporem-se quase sempre às defesas. Soubemos tirar partido do nosso potencial ofensivo e marcámos 21 pontos, alcançando uma vantagem de 6 pontos no final do 1º período. 
No 2º período a equipa da casa reagiu e voltou a equilibrar o marcador. A pouca eficácia defensiva sobre a base da equipa adversária permitiu várias penetrações na nossa área que acabaram com cesto ou falta. Nas situações em que fomos forçados a ajudas mais profundas, para compensar a falha na defesa sobre a jogadora com bola, libertávamos jogadoras para o lançamento exterior. 
Até meio do 3º período manteve-se o cenário do período anterior. A defesa na bola continuava permissiva e o ataque pouco esclarecido. Reagimos apenas perto do meio do período, aumentando a agressividade defensiva e o ritmo de jogo. O equilíbrio manteve-se nos primeiros 3 minutos do 4º período, com a equipa da Oliveirense na frente do marcador, mas sempre com uma pequena vantagem. 
A partir desse momento condicionámos a jogadora com bola e passámos a defender melhor as penetrações para o cesto sem necessitar de ajudas. Sem possibilidades de marcar em situação de 1x1 e sem jogadoras livres para o tiro exterior, a equipa adversária só concretizou 6 pontos nos últimos 7 minutos do jogo. Pelo contrário, a nossa equipa conseguiu uma boa prestação ofensiva, aproveitando bem transições rápidas e boa movimentação da bola no ataque, possibilitando bons lançamentos. Conseguimos passar para a frente no marcador, soubemos gerir a vantagem e ampliar o resultado na reta final do jogo. 
As vitórias são sempre importantes, mas é preciso analisar o jogo para além do resultado final. Tal como referido na crónica anterior, continuamos a cometer erros básicos, mas também mostrámos que estamos a crescer e a melhorar em muitos aspetos do jogo. Quando deixarmos de complicar o que é simples, potenciarmos aquilo que fazemos melhor (individual e coletivamente) e soubermos ouvir, podemos melhorar muito as nossas competências. 
Hugo Fernandes e Sofia Pinho e Melo 
Parciais: 16-21; 18-11; 15-13; 13-28 
Marcha: 16-21; 34-32; 49-45; 62-73 

Galitos: Mónica Ré, Margarida Cura, Raquel Gonçalves, Mariana Oliveira, Inês Afonso, Ana Cerqueira, Joana Silva, Rafaela Oliveira, Ana Santos e Henrietta Wells.

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