4ª Jornada: CLIP, 62 – Galitos/MATSURI, 58
Crónica difícil de escrever num jogo difícil de explicar da nossa parte. A deslocação à casa do CLIP era fundamental para cumprirmos os nossos objectivos de jogar a final da Taça Nacional. Cedo se percebeu que ia ser um jogo muito disputado e intenso com muito nervosismo à mistura.
Antes do jogo identificámos os pontos fortes e fracos das adversárias e arranjamos as soluções necessárias para tirar vantagem.
Inexplicavelmente não conseguimos em nenhum momento cumprir as tarefas/instruções dadas pelos treinadores, jogámos sempre de forma ansiosa e precipitada tomando péssimas decisões, umas atrás das outras.
Defensivamente não fomos agressivas e perdemos demasiados ressaltos na nossa tabela (20), ofensivamente abusamos do drible e de acções individuais que não nos trouxeram vantagem nenhuma.
O resultado do jogo resume-se a 2 momentos chave; o 1º no 2º período onde permitimos que o adversário fizesse 12-00 e o 2º no 3º quarto que permitimos 14-00.
A estatística também nos pode ajudar a perceber o fraco jogo que fizemos: 37 turnovers, 46% da linha de lance livre e 20 ressaltos defensivos perdidos.
Os alertas dados ao longo do último mês não foram ouvidos e chegada a hora da verdade não tivemos a capacidade necessária para atingir o sucesso pretendido. Temos alertado que o que vínhamos a fazer nos treinos não chega, que a forma como ouvimos uma indicação não serve e o resultado foi a derrota.
Mais uma vez os nervos condicionaram a nossa prestação, nesta fase da época não era esperado acontecer porque mostrámos várias vezes do que somos capazes de fazer. Fica um sabor amargo numa prestação à quem das expectativas.
Luís Oliveira
Parciais: 15-17; 18-14; 16-15; 13-12
Marcha: 15-17; 33-31; 49-46; 62-58
Galitos: Inês Fartura; Ana Antunes; Rita Rodrigues; Ana Monteiro; Mariana Fonseca; Bárbara Ferreira; Maria Almeida; Margarida Cura; Catarina Silva; Francisca Oliveira; Linda Nunes e Beatriz Santos.
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