3ª Jornada: Galitos/WEBER 51 – Illiabum 56 


Crónica difícil de escrever… 
Em 7 anos de trabalho neste clube, com muitas crónicas redigidas em 7 livros de época, muitas vitórias e momentos de alegria e contentamento e muitos outros menos bons, derrotas, viagens difíceis e alguns desapontamentos, eis que estas serão porventura as linhas mais difíceis de escrever. 
Defrontamos nesta final um dos nossos rivais de sempre, na história dos clubes e nesta geração. Chegávamos aqui com um histórico de 2 vitórias na 1ª fase e imbatíveis ao nosso 21º jogo da época. O pavilhão tinha uma moldura humana e um ambiente notável, as equipas apresentaram-se com muita vontade de vencer. Estavam reunidos os ingredientes para um bom jogo, para um momento que os atletas à muito aguardavam. 
Da história do jogo fica uma boa entrada do Illiabum, nós a reunirmos e recuperamos, chegarmos a 23-14 no 2º período, a sofrermos em seguida um parcial de 10-00 que nos deixa com 28-26 ao intervalo. 
Reinicio com o Illiabum a fugir, a termos de os perseguir, sempre assentes na individualidade e sem conseguirmos um jogo consistente a nível defensivo.
No 4º período um Illiabum a conseguir finalizar e nós não. A revelarmos más opções e falta de soluções permite um parcial controlado pelos vencedores. A nível mental, foi o jogo menos conseguido de sempre para estes jogadores, mostrando uma equipa, infelizmente descaracterizada nas opções e na rotação, sem capacidade de se superar. 
Quando até ao momento, nas 20 vitórias anteriores, a superação foi uma qualidade assinalável e desenvolvida. Um grupo coeso e consistente, com compromisso coletivo até aqui, ficou mal na “fotografia”. Pessoalmente, o peso que fica não é falhar o troféu, fica sim o peso que o troféu tinha para os jogadores, que “tapou” as qualidade que evidenciamos até então. 
Sermos “Galitos” é mais do que aquilo que demonstramos, é um caminho a longo prazo, é um processo, um percurso que esta temporada nos fez estrear vários jogadores na equipa sénior, que nos permitiu a valorização dos jogadores, o apuramento para a fase seguinte e a possibilidade de perante os desafios continuarmos a melhorar. 
É um caminho difícil, duro e com altos e baixos. Atingir este ponto ao 21º jogo custa, e muito infelizmente, mas as equipas constroem-se também nas derrotas e nos insucessos e as épocas não terminam em Março. 
Luís Araújo 
Parciais: 11-12; 17-14; 12-14; 11-16 
Marcha: 11-12; 28-26; 40-40; 51-56 

Galitos: Pedro Seabra (7), Matthew Moreira (2), Hugo Verde, João Padilha (5), Marcelo Costa, Pedro Santos (16), Bernardo Fernandes, Bolon Sauané (4), Ricardo Mendes (7), Diogo Sousa, João Paulo (4) e Miguel Oliveira (6). 




Fotos: Carlos Padilha

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