12ª Jornada: Galitos/WEBER 63 – Sangalhos 55
12º jogo, 12ª vitória e um cartão (bem) “amarelo” à qualidade do basket que evidenciamos neste jogo.
A nossa equipa desde cedo nesta temporada fez-se caraterizar por um jogo que assenta na defesa (pressão na bola, nas linhas de passe, regras bem definidas na defesa dos bloqueios diretos e indiretos), dominando o ressalto defensivo, consegue impor um ritmo alto e amealha uma boa parte da marcação dos seus pontos no contra-ataque.
Ora claro que tudo isso se consegue com trabalho, cumprimento de regras, coesão e conhecimento claro dos papeis de cada um. Nos dias em que deixamos de cumprir as regras (porque nos apetece), desrespeitamos a coesão do grupo e quando nos apetece cumprir outro papel que não o nosso, as coisas podem correr mal.
Tudo isto num dia em que defrontávamos um adversário que se apresentou bem preparado e com muita vontade de nos vencer.
Entramos mal, fora do ritmo e surpreendidos a defender, andamos atrás do marcador, não reagíamos, voltamos às más opções e o adversário finalizava. Fomos para o intervalo atrás do marcador.
Melhoramos claramente no 3º período, conseguimos impor o ritmo intenso que pretendíamos, forçamos turn-overs ao adversário e finalizamos em vantagem, fomos coesos na defesa e de repente construímos uma liderança que no 4º período atinge os 14 pontos.
Nesse 4º período, a rotação feita na 1ª parte dá frutos, pois conseguimos entrar aí com mais energia que o adversário. Terminamos inexplicavelmente com 3 turn-overs, infantis, que descem a diferença no marcador.
Não há tempo, nem espaço para “laivos” de vedetismo por uns, nem de “apagão” por outros. Alias, quem nos acompanha merece ver e sentir mais energia e alegria, e aqueles que trabalham connosco todos os dias merecem muito mais coesão e respeito.
O ciclo de janeiro, agora com deslocações a Guifões e a Gaia vai mostrar se somos capazes de interpretar este “cartão amarelo” que a equipa mostrou a si própria e de superar exibições menos conseguidas. Trabalho, regras, coesão e respeito são pilares que sólidos são inabaláveis, se frágeis custar-nos-ao retrocesso no caminho que o clube proporcionou a este grupo.
Luís Araújo
Parciais: 16-15; 12-15; 22-14; 13-11
Marcha: 16-15; 28-30; 50-44; 63-55
Galitos: Pedro Seabra (8), Hugo Verde (2), João Padilha (4), Marcelo Costa, Pedro Santos (13), Bernardo Fernandes (2), Matthew Moreira (2), Ricardo Mendes (6), Diogo Sousa (4), Miguel Oliveira (6), João Paulo (4) e Bolon Sauané (12).
Labels: Sub-20 Masc.
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