Resumo do Campeonato Nacional
Esteve quase, mas faltou o quase…
Ainda da ressaca da Fase Final, começou logo de seguida a 2º fase do Campeonato Nacional e nada melhor do que defrontar logo no 1º jogo a poderosa equipa do Dragon Force do Porto.
No ano passado nas duas vezes que os defrontámos equilibrámos sempre o jogo estando grande parte do tempo na frente, mas este ano não estivemos nada bem.
Todos os aspetos foram claramente dominados pela equipa portista e apesar de tentarmos não fomos capazes de contrariar o seu poderio físico e a intensidade colocada em campo.
Logo de seguida fomos pela 1ª vez ao Porto defrontar a equipa do Guifões e demos uma excelente resposta pois invertemos os papéis e dominamos o jogo por completo, ao intervalo já estávamos a 15 pontos. Na 2ª parte controlámos mas sem nunca por em causa a diferença. De realçar que estivemos em termos defensivos irrepreensíveis.
O 3º jogo viria a marcar-nos de forma decisiva para o resto da época. Fomos a Leça e no que parecia mais um jogo facilmente ganho, ao estar a vencer por 14 ao intervalo, tivemos a pior 2ª parte desta Fase e permitimos ao Leça fazer uma recuperação fantástica e vencer-nos de forma justa pelo que fizeram mas injusta pois tínhamos mostrado que éramos superiores.
Nada melhor, ou nada pior do que logo de seguida receber a sempre forte equipa do Vasco. Conhecidos pelo seu jogo aguerrido tínhamos algum receio, mas ao mesmo tempo muita confiança. Foi um jogo intenso do 1º ao último minuto pois só ai nos distanciarmos para uma vitória justíssima e que nos voltava a colocar a sonhar pelo apuramento.
Só ao 5º jogo voltávamos a ter um derby, deslocámo-nos a ílhavo e depois de uma semana complicada pois grande parte dos jogadores tinham estado envolvidos no II open de apuramento para a Final Universitária, conseguimos fazer um grande jogo. Apesar do cansaço pela sobrecarga de jogos, entrámos de forma decisiva, motivamo-nos, aproveitámos algum desfalque da equipa adversária, superiorizando-nos de forma bastante clara (20 pontos), mais até do que provavelmente qualquer um de nós estaria à espera!
Seguiram-se mais 2 jogos sem um grande grau de dificuldade, pois defrontámos em casa o Guifões e vencemos mais uma vez por uma diferença elevada e fomos a Sangalhos também vencer num jogo sem grande história apesar do equilíbrio inicial.
Nesta altura e apenas com 2 derrotas, sonhar com o apuramento era o que mais nos ocorria.
Tínhamos um serie de semanas com duplos jogos e todos eles decisivos…
Voltamos a encontrar pelo caminho o Dragon Force e tudo fizemos para os contrariar. Até começámos muito bem, mas depois acabámos novamente com uma derrota pesada. Desta feita talvez exagerada pelo que tínhamos feito até ao ultimo período.
Segue-se a Ovarense, mais uma “final” com esta equipa, quem vencesse, posicionava-se melhor mas não era decisivo, de qualquer forma queríamos ter vantagem. A equipa vareira não fez um grande jogo, viveu à custa dos seus 2 jogadores mais experientes, mas nós não soubemos aproveitar. Perdemos por 4 pontos e ficou um sabor amargo, pois podíamos e devíamos ter feito muito melhor.
Recebemos de seguida o Leça, ainda com o jogo da 1ª volta na memória que nos provocou, “uma espinha encravada na garganta”, e tínhamos a obrigação de provar que tínhamos melhor equipa. Lutámos muito mas tivemos do outro lado uma equipa guerreira que não nos facilitou a vida, mas no fim, ao contrário do habitual, fomos mais serenos e vencemos por 3 pontos. Esta diferença não nos dava boas indicações para o futuro pois em caso de empate tínhamos desvantagem na diferença pontual.
2 dias depois tínhamos o jogo mais importante da época e falhamos redondamente, fomos ao Vasco, que na altura se encontrava também a discutir connosco o 2º lugar do apuramento, e apesar de termos começado bem, fomos completamente atropelados no 2º período (nem com a forte equipa do Porto tivemos um parcial tão mau). Esta diferença ao intervalo (25 pontos) não nos permitiu dar a volta apesar de termos vencido os outros 2 períodos.
Esta derrota deitou-nos por terra, deixámos de ter hipóteses para o apuramento e deixou-nos psicologicamente afetados.
Depois de um jogo da 1ª volta irrepreensível frente ao Illiabum recebemos a equipa ilhavense ainda não refeitos da derrota poucos dias antes e não tivemos forças para reagir e perdemos por 7 pontos. Apesar de termos estado a perder por 17 pontos ao intervalo a 2 minutos do fim parecia que íamos dar a volta, mas o Illiabum aguentou a ligeira reação final que tivemos. Mas faltando 2 jogos tínhamos de dar a volta e terminar bem a época.
Apesar da nossa força de vontade íamos defrontar a Ovarense e não seria fácil de dar a volta, ainda para “ajudar” tivemos limitados pela utilização de alguns jogadores que estavam a ajudar a equipa sénior a chegar às meias-finais da CNB1.
Mesmo com estes condicionantes, tivemos uma atitude impecável, não parecendo fizemos um bom jogo defensivo, criando muitos problemas à experiente equipa da Ovarense, mas em termos ofensivos fomos muito perdulários e pouco eficazes. Perdemos mas, dentro e fora de campo, tivemos muita atitude.
Para terminar defrontamos pela 5ª vez a equipa bairradina do Sangalhos, nenhuma das equipas tinha grandes ambições coletivas e neste último jogo deixaram as preocupações defensivas “em casa” e procuraram ofensivamente ser bastante criativos e fantasiar bastante os movimentos ofensivos. Apesar de tudo foi um jogo agradável de se ver. Tivemos também um particular interesse neste jogo pelo regresso de um dos nossos capitães depois de 4 meses de paragem por lesão.
Terminámos em 5º lugar em igualdade pontual com o 4º classificado, um lugar que poderia ter sido melhor mas temos noção que apesar de tudo esta foi mais uma época de aprendizagem e crescimento nas nossas carreiras, tanto dos jogadores, como dos treinadores e conseguimos que diversos jogadores estivessem envolvidos no trabalho da equipa sénior o que nos deixa satisfeitos e confiantes no futuro.
Ricardo Brito
Labels: Sub-20 Masc.
0 comments:
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)