8ª Jornada: Galitos/HELLO AVEIRO 75 – Gumirães 67
Jogo de nervos
Se havia jogo que sabíamos que seria de nervos era este, pela capacidade deste adversário e pela forma como encaram os jogos connosco.
Não podíamos querer melhor inicio, com uma eficácia tremenda, falhando o 1º lançamento apenas aos 11 pontos marcados, parecíamos ir disparar desde cedo no marcador, nada mais falso. 18 alternâncias e 12 empates no marcador são reveladores do equilíbrio que existiu, da luta de posse de bola em posse de bola.
Das situações em que podíamos ter disparado e não o fizemos, por 2 motivos principais: contra-ataques falhados e de novo demasiados turnovers.
Entrámos bem do intervalo fugindo para 6 pontos, mas 2 lançamentos na passada falhados e o lançamento exterior do Gumirães de novo levam-nos para a frente do marcador e lá temos de por mãos à obra e voltar a lutar forte para recuperar.
No 4º período, já condicionados pelas lesões e pelas faltas (graças a uma arbitragem infeliz) o adversário foge para 4 pontos a 2 minutos do fim. Desconto de tempo e com os poucos argumentos que tínhamos e o desgaste acumulado (físico e mental) construímos uma recuperação simplesmente fantástica que correspondeu a todo o apoio da bancada e ao empenho colocado pela nossa equipa.
Um parcial de 12-0 em 1 minuto traz-nos uma vitória feliz e merecida perante um adversário com qualidade a nível técnico, físico e mental, que pensamos gratifica ainda mais este resultado.
Somos neste momento uma equipa diferente de há alguns meses atrás, para bem melhor. Mais coletivos e com mais unidade, com o sacrifício de jogadores que não participaram no jogo, ou outros que foram afetados por lesões.
Uma vitória de todos e para todos que nos mantém no rumo da próxima fase desta competição.
Luís Araújo
Parciais: 20-23; 18-14; 17-17; 20-13.
Marcha: 20-23; 38-37; 55-54; 75-67.
Galitos: David Peralta (2), Tiago Almeida (3), Hugo Verde (14), Bruno Fartura (18), Hugo Rangel, Bernardo Fernandes (2), Francisco Cacho (2), João Padilha (21), Emanuel Silva (7), Luís Pina (6), José Troía e Pedro Mealha.
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