1ª Jornada: Gumirães 60 – Galitos/HELLO AVEIRO 50 


É preciso batermos de frente… para percebermos que estamos no caminho errado. 
Este é um jogo com história fácil de contar, mas muito difícil de digerir. Depois de finalizada a fase final do Campeonato Distrital iniciávamos a participação na Taça Nacional com a pretensão de, acima de tudo o resto, continuar o caminho de evolução da equipa mas principalmente dos jogadores individualmente. 
Marcámos para este jogo como objetivos, defensivamente conseguir parar penetrações e sermos fortes no bloqueio defensivo, de forma a impor um ritmo forte, saindo rapidamente em contra-ataque. 
Demorámos apenas alguns minutos a adaptarmo-nos à pressão do adversário e rapidamente já colocávamos colegas a lançar sozinhos debaixo do cesto (e nem sempre marcámos por displicência). 
Depois de obrigarmos o adversário a mudar a sua defesa, começámos a ser muito coletivos em meio-campo, conseguindo cestos fáceis, e a meio do 2º período já liderávamos o marcador. Reforce-se o facto de que enquanto fomos coletivos lideramos o marcador. Últimos minutos do 2º período, rodámos e perdemos objetividade… lamentavelmente o adversário faz 4-0 e passa para a frente do marcador. 
Na 2ª parte entrámos bem, não deixávamos o adversário concretizar, no entanto nos primeiros 6 ataques falhámos, pois más opções não nos deixaram concretizar. Estivemos sempre atrás do marcador, apesar de várias tentativas de aproximação e ao final do 3º período impúnhamos um ritmo forte perante um adversário desgastado. 
Quando defrontamos um adversário desgastado, teoricamente a nossa maturidade, permitiria tirarmos vantagem. Assim não foi. A falta de discernimento e algum egocentrismo à mistura não permitiu que todos colocássemos as nossas capacidades ao serviço da equipa. 
Lamentavelmente foi um jogo mal perdido, encaixando perfeitamente no percurso desta equipa. A incapacidade em ouvir as indicações e cumprir o que foi pedido pelos treinadores faz com que seja necessário batermos de frente para perceber que tomámos um caminho errado. 
Inexplicavelmente, depois de um trabalho coletivo fantástico há apenas 2 semanas atrás, e com a boa semana de trabalho que passou. Não foi uma questão de trabalho, foi uma questão de mentalidade. 
No final não é nada por que não tenhamos passado, e revelamos a capacidade de dar a volta por cima, esta é apenas mais uma vez. 
Luís Araújo 
Parciais: 22-17; 11-12; 11-19; 16-12
Marcha: 22-17; 33-29; 44-38; 60-50

Galitos: David Peralta (4), Tiago Almeida (2), Hugo Verde (6), Bruno Fartura (5), Hugo Rangel, Emanuel Silva (13), Bernardo Fernandes (6), Francisco Cacho, Luís Pina, Diogo Sousa (3), João Padilha (12) e Pedro Mealha.

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