Resumo da Fase Final 
do Campeonato Distrital 


Fomos enormes… 
Depois da Fase anterior do Grupo Nacional atribulada, em que atingimos a 3ª posição apenas na ultima jornada, e tendo perdido com todos os adversários diretos, chegávamos à Fase Final Distrital para o exterior como “outsiders” mas para nós próprios com uma crença muito forte daquilo que seriamos capazes de fazer. 
As linhas estavam traçadas, assentando o nosso jogo na defesa, nas alternâncias defensivas, no bloqueio defensivo e num ataque baseado na rapidez. 
Começamos no 1º dia vencendo a Ovarense, com a nossa equipa em clara desvantagem de altura e peso. Estávamos a 13 pontos à medida que se aproximava o final do 2º período e a partir daí construiu-se o espírito que nos levou à final no domingo. Fechamos o nosso cesto, perseguimos os adversários e no fundo lutámos mais do que eles, conquistando ressaltos ofensivos que nos davam segundos lançamentos e entusiasmavam o público que nos acompanhou. 
Depois da vitória do 1º dia defrontávamos um Illiabum ferido pela derrota do dia anterior e sobre nós recaia o peso do registo nos jogos com eles, 3 derrotas. Jogo completamente de nervos, com muita adrenalina e novamente acreditamos mais do que o adversário e construímos uma coesão fantástica. Num jogo mal jogado, mas de muito luta, fomos mais fortes. 
Chegámos à Final, talvez só mesmo nós acreditássemos nisto à chegada no 1º dia, mas foi possível. Infelizmente, e apesar de começarmos confortáveis, desta vez foi o adversário que fechou o cesto e conseguiu vantagem na luta dos ressaltos, e contra esses factos não conseguimos ter argumentos. 
Durante 3 dias apaixonamos quem nos acompanhou e isso contagiou muitos outros a presenciar a final de domingo. 3 dias de superação com um excelente atitude dentro do campo, para com colegas, adversários, árbitros, e para com o público. 
À saída do jogo da final porém não teríamos talvez noção do impacto que este percurso teve. Tudo isto se conseguiu muito simplesmente com trabalho, trabalho diário, no campo, na linha lateral, no ginásio, à semana, de madrugada e em horas de almoço. Esse trabalho trouxe a crença e a coesão. 
Mas trabalhar desta forma não teria sido nunca possível sem a nossa fantástica estrutura, Secção, Coordenação na pessoa do João Cura, Fisiomanual, que nos manteve saudáveis, os nossos seccionistas, António Fartura e Óscar Mealha, ao trabalho físico preparado pelo Diogo Lima, e ainda à voz e paciência do Marcelo e da Tatiana. Não esquecendo os pais de estes “trabalhadores” que nos apoiam incondicionalmente. 
Fomos orgulhosamente Galitos. Agora novos desafios… 
Roubando as palavras a alguém que perde muitas horas com este grupo de trabalho: “Um obrigado muito grande a todos, quanto mais olho para o lado, mais tenho a certeza que estou no lugar certo, com as pessoas certas, por isso digo à boca cheia...é um prazer ser Galináceo.” 
Luís Araújo

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