3ª Jornada: Sanjoanense 62 – Galitos/HELLO AVEIRO 57 

Por uma unha negra… 

Depois de no dia anterior vivenciarmos um jogo de muita tensão, nem sempre bem jogado, mas pleno de sacrifício, apresentamo-nos com confiança para encarar esta final. O 1º dos nossos objetivos estava cumprido, garantir a presença numa prova nacional, mas queríamos mais. 
Entrámos muito bem liderando desde cedo o marcador. O ritmo não era elevado e conseguíamos tomar boas opções no lançamento. A nível defensivo percebemos rapidamente que seria uma luta difícil nas tabelas face à desvantagem física. 
Cedo também chegou a forma como fomos condicionados, diferente critério na marcação de faltas levou-nos a ficar no início do 2º período com os nossos elementos mais importantes limitados. 
O desgaste dos dias anteriores afetava as 2 equipas, a nós condicionava a nossa prestação defensiva e infelizmente a concentração não era a habitual, dificuldades em parar penetrações e falhas graves no bloqueio defensivo davam ao adversário idas para o lançamento livre e segundos lançamentos. 
Ao caminharmos para o final do 2º período o adversário constrói um parcial de 8-0, passando pela 1ª vez a liderar o marcador, 4 pontos era a diferença. Não estávamos preocupados com essa diferença visto que mentalmente, nos jogos anteriores, no regresso do balneário anulámos todas as desvantagens. Infelizmente, assim não foi. 
A partir do reinício não mais conseguimos regressar ao comando do marca-dor, apesar de nunca deixarmos a Sanjoanense fugir (a vantagem máxima foi de 5 pontos). Acumulámos perdas de bola, penetrações sofridas e ressaltos perdidos. Apesar de nunca baixarmos os braços e conseguirmos encontrar boas soluções (coletivas) contra a defesa zona contrária, quando nos aproximávamos encontrávamos sempre alguma contrariedade. Mais uma falta saída do nada, um mau passe, uma desatenção defensiva. 
Ainda assim, já muito condicionados, com 3 jogadores excluídos, ainda nos colocamos a 2 pontos, recuperamos a bola e… deixamo-la sair pela linha lateral. 
3 dias de pressão e cansaço acumulado, 3 dias em superação e chegamos ao final e foi por uma pequena unha negra, por um bocadinho. A diferença final foi fruto do final da 1ª parte, e não o conseguimos contrariar contra um adversário que teve todo o mérito em vencer. 
Da nossa parte terminamos de cabeça erguida, tristes por sentirmos que podíamos ter lá chegado e fica o repto de trabalharmos mais e melhor para voltarmos a estes e outros pontos altos. 
Criamos durante 3 dias em Ílhavo um ambiente fantástico, mobilizando centenas de Galináceos, que nos apoiaram e acreditaram em nós. 
Fomos e somos todos… Galitos. 
Luís Araújo 
Parciais: 15-18; 17-10; 16-16; 14-13 
Marcha: 15-18; 32-28; 48-44; 62-57 

Galitos: David Peralta, Tiago Almeida, Hugo Verde (5), Bruno Fartura (16), Hugo Rangel, Emanuel Silva (6), Bernardo Fernandes (2), Francisco Cacho, Luís Pina, Diogo Sousa (4), João Padilha (24) e Pedro Mealha. 



Fotos: Carlos Padilha

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