14ª Jornada: Galitos/WEBER 64 – FC Gaia 55
A nossa fraca performance durante o mês de Janeiro “obrigava-nos” a mudar muita coisa para regressar ao nível atingido anteriormente, entre elas o empenhamento e a ansiedade. Infelizmente a entrada na partida não traduziu essa vontade da nossa parte.
O 1º período foi o oposto do que desejaríamos. No ataque as nossas ações foram pouco ofensivas e fluídas (apenas 9 pontos), sendo que na sequência deste desacerto, a ausência de recuperação defensiva deu origem a uma desvantagem significativa (9-23), com pontos consecutivos sofridos (15!) a sua maior parte “apenas” através de passes longos a passarem sobre as nossas cabeças!
Com um desfecho tão negativo as perspetivas não eram animadoras para o período seguinte mas a meio do mesmo (13-28), uma pausa e alteração defensiva deu-nos “outra alma”. A partir desse momento passámos a condici-onar completamente o ataque adversário (2 pontos sofridos) e com um parcial de 10-0 conseguimos regressar à discussão do jogo.
Os 6 pontos de desvantagem ao intervalo eram um castigo merecido para a irregularidade da nossa prestação na 1ª parte. Face a isso a nossa obrigação deveria ser de, no regresso, continuar o trabalho positivo do período anterior, o que não fizemos durante quase todo o 3º parcial.
Aliada a uma deficiente seleção de lançamento (longo) contra a defesa zona do Gaia, no oposto a nossa defesa (desculpem, a falta dela) consentia 3 triplos em 4 ataques, pelo que com naturalidade víamos aumentar o diferencial entre as 2 equipas. Os últimos 3 minutos deste quarto foram antagónicos, empenhados na defesa e eficazes no ataque mudámos o sentido do jogo e conseguimos recuperar com uma sequência de 9-1 a fechar.
Ao entrarmos empatados no último período o ideal seria conseguir fugir o mais cedo possível no marcador para nos dar confiança e evitar a “tremedeira” no final da partida. Felizmente foi o que sucedeu ao iniciar com um triplo num parcial de 9-0, vantagem que nos deu a possibilidade de controlar o ritmo do jogo e não permitir a aproximação do adversário, acabando por obter uma vitória difícil mas justa.
Alcançar 2 vitórias consecutivas deve ser sempre moralizador para uma equipa apesar das prestações menos conseguidas.
A irregularidade deste jogo deve servir de reflexão, pois como sabemos por experiência própria, nem sempre as reações são feitas a tempo de dar resultados positivos.
Jorge Dias
Parciais: 09-23; 15-07; 20-14; 20-11
Marcha: 09-23; 24-30; 44-44; 64-55
Galitos: Diogo Lima, Pedro Seabra, João Casa Nova (5), Hugo Carvalho (4), Matthew Moreira (8), Alexandre Martins (6), Bruno Santos (6), Élio Maia, Luís Oliveira (6), Pedro Santos (3), Leandro Vaz (18) e Bolon Sauané (8).
Labels: Seniores Masc.
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