15ª Jornada: Valongo 47 – Galitos/AAUAv 51 

Vitória do crer e do querer...
Depois do desaire da jornada anterior, tornava-se imperativo vencer este jogo. Após (mais uma!) semana em que não reunimos condições para treinar com qualidade, sabíamos que iríamos encontrar muitas dificuldades na deslocação a Valongo. 
O jogo da 1ª volta e os recentes resultados da equipa adversária deixaram-nos alerta para as exigências desta partida. 
Apesar de não termos treinado convenientemente nestas últimas semanas e de não termos conseguido preparar o jogo, sabíamos exactamente quais os pontos fortes desta equipa e quais as tarefas defensivas a desempenhar. 
A equipa anfitriã começou melhor fruto de grande eficácia nos lançamentos e de alguma apatia defensiva da nossa parte, resultando num parcial inicial de 00-07. 
Na entrada do 2º período começámos melhor e até conseguimos estar na frente por 20-15. A partir daqui e até ao intervalo o jogo decorreu com grande equilíbrio e nenhuma equipa fugiu no marcador.
O nosso regresso do balneário foi muito mau. Durante o intervalo optámos por implementar algumas alterações defensivas com o intuito de perturbar o ataque da equipa adversária através do factor surpresa e conseguir uma boa entrada no jogo, mas a equipa do Valongo adaptou-se muito bem e gorou a nossa aposta. 
Como resultado, acusámos algum nervosismo com a reacção da equipa adversária e até cerca de 2 minutos do final do período só marcámos 2 pontos. A nossa fraca prestação, quer a nível defensivo, quer ofensivo resultou num parcial de 02-11 favorável à equipa da casa. 
A pressão do resultado e os critérios inconstantes nas decisões dos juízes perturbaram a equipa até ao limite de nos ser atribuída uma falta técnica. Este momento serviu para a equipa se unir e ganhar forças acrescidas para dar a volta ao jogo. 
Uma mudança na forma de defender criou imensas dificuldades à equipa da casa e permitiu-nos fazer um parcial de 07-00, levando o jogo para o 4º período com 5 pontos de desvantagem. 
No 4º período, apesar do enorme desgaste físico, a equipa defendeu ainda com mais determinação anulando as 2 jogadoras mais fortes do Valongo e, graças a isso, apenas permitiu que a equipa da casa marcasse 6 pontos neste período. 
No final, com 4 pontos de vantagem, conseguimos a serenidade para manter a posse da bola praticamente até ao último segundo do jogo. 
Este jogo foi muito duro fisicamente devido ao desgaste provocado pelo ritmo, mas também pelo facto de termos treinado com pouca qualidade nestas últimas semanas. 
Além disso, não conseguimos uma maior rotação do banco porque, por um lado o desenrolar do jogo não nos permitiu e, por outro, apenas tínhamos 9 jogadoras disponíveis, provocando um maior desgaste às jogadoras mais utilizadas. 
Esta vitória foi muito importante e resultou de acreditarmos que era possível dar a volta ao jogo, mesmo nas condições adversas em que o fizemos, e da vontade de vencer. 
A equipa está de parabéns pela atitude vencedora. 
Agora é preciso pensar nos próximos desafios para que este resultado tenha um maior alcance. 
Hugo Fernandes 
Parciais: 13-16; 17-11; 11-09; 06-15
Marcha: 13-16; 30-27; 41-36; 47-51 

Galitos: Catarina Martins (17), Rita Andrade (2), Inês Afonso (4), Sara Pinto (2), Maria Cristo (18), Raquel Gonçalves, Andreia Miguéis (2), Bárbara Cordeiro e Raquel Soares (6).

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