Vitória suada...
Regressávamos a casa para receber o Sangalhos, que não tinha jogado no dia anterior, num jogo que não deixava dúvidas, era importante. Importante pela vitória para a classificação mas também importante para mostrarmos a nós próprios que éramos mais do que simplesmente competitivos.
Construímos uma estratégia que pretendia “agitar” a nossa equipa, combatendo a apatia do dia anterior. Rendeu frutos, mas apenas no final. Pressionámos e obrigámos o adversário a correr muito no entanto algum espaço nas nossas costas permitia que finalizassem com facilidade. Estávamos 22-14 atrás no marcador no final do 1º período.
A passo e passo tornamo-nos mais sólidos e coesos na defesa, cometendo cada vez menos erros perante o talento do adversário e no 2º período conseguimos a maior vantagem a nosso favor 36-31. Uma boa ponta final do Sangalhos, face a erros de leitura ofensiva da nossa parte, dá 36-35 no final da 1ª parte.
O 3º período foi equilibrado e pouco esclarecido de parte a parte e eis que na reta final e na entrada do 4º período estabilizámos. Entrámos bem no ressalto ofensivo, limitámos os pontos fortes do adversário e libertamo-nos no ataque. Conseguimos boas situações de penetração e assistência, procurámos colegas livres e aparecemos com boas leituras nos cortes.
Foi importante pela vitória, mas acima de tudo pela alegria, coração e fluidez que o nosso jogo teve.
Luís Araújo
Parciais: 14-22; 22-13; 14-15; 24-15
Marcha: 14-22; 36-35; 50-50; 74-65
Galitos: David Peralta, Tiago Almeida, Hugo Verde (4), Bruno Fartura (27), João Padilha (13), Hugo Rangel, Bernardo Fernandes (4), Emanuel Silva (6), Francisco Cacho (6), Diogo Sousa (12), Pedro Mealha e José Troia.
Fotos: Carlos Padilha
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