7ª Jornada: Galitos/WEBER 64 – Salesianos 46 

Incerteza quase até final 
A seguir a uma vitória preciosa alcançada, mas com exibição pouco conseguida na jornada anterior, defrontávamos agora o nosso “opositor” da época anterior e sabíamos os problemas que teríamos para vencer se não mostrássemos desde o início autoridade e superioridade. 
No início até parecíamos querer comprovar que “a lição estava aprendida” mas rapidamente demonstrámos o contrário. 
Nos primeiros minutos estivemos dominadores, com defesa agressiva a não dar espaço aos jogadores adversários, apenas consentimos 2 pontos e com os erros provocados aproveitámos para concretizar vários pontos consecutivos de contra ataque. Só que como tem sido frequente, num ápice fizemos o oposto. 
Em 3 minutos desastrosos com decisões ofensivas incompreensíveis, não concretizámos qualquer ponto, aproveitando o adversário para virar o marcador a seu favor no final do 1º período, ainda que pela diferença mínima.
Ter apenas 10 pontos sofridos no início do 2º período era talvez a única coisa positiva, pois os diminutos 9 pontos marcados revelavam a nossa fraca apetência para o cesto e as dificuldades sentidas para ultrapassar a tradicional defesa aguerrida do Salesianos. 
Com o avançar deste quarto e até ao intervalo estivemos mais serenos, melhorando nas opções de finalização conseguimos ter uma boa eficácia de lançamento, inclusive com a concretização de 3 triplos. 
A vantagem no final da 1ª parte era escassa para os nossos interesses mas justa pela fraca prestação efetuada. 
Se quem tinha presenciado anteriormente um jogo amorfo e confuso da nossa equipa esperava um recomeço mais positivo, enganou-se! A pausa foi “madrasta” e fez-nos mal, pois no 3º período repetimos a pobre exibição do 1º. 
Consegue ser difícil explicar tantos erros cometidos nas situações ofensivas. Perdas de bola, lançamentos exteriores sem convicção, penetrações e respectivas finalizações em áreas próximas do cesto sem nexo, só poderiam resultar nuns paupérrimos 10 pontos concretizados em 10 minutos! Felizmente para nós, o adversário também pactuou com os mesmos erros, pelo que ainda assim com um parcial tão baixo (10-08) conseguimos aumentar a nossa vantagem na abordagem ao derradeiro quarto. 
O último parcial não reflete o equilíbrio que se verificou em quase toda a partida, pois a diferença final foi conseguida em cerca 2/3 minutos (a meio do período) em que aproveitámos da melhor forma um momento de completa desorientação do opositor. Fizemos 14 pontos consecutivos beneficiando de 7 lances livres e um triplo que nos deu um avanço no marcador (56-39) que sentenciou o resultado. 
O resultado mais uma vez foi a melhor coisa do jogo. 
Sinceramente, julgamos que não nos podemos dar por satisfeitos com o que estamos a fazer em campo. A irregularidade continua a ser dominante nas nossas prestações. Alternamos na defesa momentos de grande entrega com agressividade a aplicar os princípios que treinamos, com períodos de completa apatia e desconcentração e no ataque a predominância das nossas ações pouco esclarecidas demonstrando pouca paciência e serenidade para encontrar a melhor solução, sobrepõem-se a alturas de bom trabalho coletivo que resultam em melhor eficácia. 
Face aos resultados alcançados até agora, devemos acreditar que mesmo assim estamos no caminho certo para evoluirmos individual e colectivamente. 
 Jorge Dias 
Parciais: 09-10; 20-14; 10-08; 25-14
Marcha: 09-10; 29-24; 39-32; 64-46

Galitos: João Casa Nova (4), João Silva (7), Gonçalo Catarino, Leandro Vaz (20) Hugo Carvalho (2), Bolon Sauné, Élio Maia (2), Luis Oliveira (19), Pedro Santos (4) e Matthew Moreira (6),

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