5ª Jornada: Esgueira 79 – Galitos/WEBER 62
A deslocação a casa do líder invicto e vizinho Esgueira após a nossa 1ª derrota não era a mais desejada, sabendo que para discutir o resultado teríamos que ser consistentes e pragmáticos.
Iniciámos a partida serenos no ataque à procura da melhor finalização e determinados na defesa a condicionar o lançamento exterior do adversário, permitindo criar algum ascendente durante todo o 1º período. O parcial foi-nos favorável, só que ainda assim sofremos 21 pontos em consequência da dificuldade evidenciada em parar as penetrações em drible para o nosso cesto.
Durante quase todo o período seguinte, por um lado fomos mantendo a paciência ofensiva mas com menor eficácia, por outro a nossa oposição na defesa “obrigou” a que o Esgueira tivesse maiores dificuldades na finalização e obtivesse mais de metade dos seus pontos da linha de lance livre.
Até que em apenas 2 minutos deitámos tudo a perder! Nas últimas posses de bola fizemos tudo o que não tínhamos feito até esse momento, falta de organização ofensiva e passes despropositados originaram a mudança do sentido do jogo e chegarmos ao intervalo atrás no marcador.
A pausa devia ter sido retemperadora mas foi nefasta para nós, não servindo para aprender com os erros cometidos.
No reatamento estivemos desconcentrados e egoístas, pelo que quando isto sucede perante uma equipa experiente e confiante como o Esgueira o resultado só pode ser penalizador. Se adicionalmente para agravar a situação a equipa não se consegue unir de forma a aguentar a pressão e lutar contra as adversidades, pelo contrário fica demasiado preocupada com o que não deve, consentindo 29 pontos em 10 minutos muito dificilmente se consegue ganhar jogos.
A nossa postura e consequente prestação foi totalmente oposta à da 1ª metade, não sendo assim de estranhar a desvantagem verificada no final do 3º período.
Na entrada do derradeiro quarto ainda esboçámos uma ligeira reação, passando a diferença para baixo da dezena de pontos mas por pouco tempo, pois de novo voltámos a estar trapalhões e impacientes. Num ápice sofremos 9 pontos consecutivos passando a ficar sem possibilidades de poder discutir o resultado.
Até final foi um acumular de erros de parte a parte, desesperante para quem assistia à partida.
Averbar uma derrota é sempre de lamentar mas a forma como ela é consentida é que deve causar grande apreensão.
Uma mudança tão acentuada de atitude e comportamento no global, de ações completamente opostas num curto espaço de tempo como se verificaram neste jogo, é demasiado grave e preocupante, pelo que todos nós devemos analisar e ponderar o porquê.
Difícil de perceber como uma equipa pode ser tão irregular ao ponto de equilibrar 3 parciais e num perder por 15 pontos de diferença!
Jorge Dias
Parciais: 21-23; 16-12; 29-14; 13-13
Marcha: 21-23; 37-35; 66-49; 79-62
Galitos: Diogo Lima, João Casa Nova (2), João Silva (2), Matthew Moreira, Hugo Carvalho, Alexandre Martins (9), Bruno Santos (10), Élio Maia (10), Bolon Sauané, Pedro Santos (3), Leandro Vaz (19) e Gonçalo Catarino (7).
Labels: Seniores Masc.
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