7ª Jornada: D. Póvoa 48 – Galitos/AAUAv 47 

Derrota inglória
As deslocações à Póvoa de Varzim são sempre difíceis, ainda por cima quando vamos encontrar uma equipa com as mesmas ambições que nós e que apresenta um grupo muito alto, forte fisicamente e que joga com agressividade. 
Depois de 2 semanas em que trabalhámos de forma irregular e a braços com alguns problemas físicos esperávamos muitas dificuldades. 
Entrámos mal e os primeiros 10 minutos foram claramente dominados pela equipa da casa que soube aproveitar bem a sua vantagem física, criando-nos muitos problemas na transição e nas áreas próximas do cesto. 
No 2º período soubemos reagir e melhorar a nossa defesa, colocando problemas na portadora da bola condicionando a organização ofensiva da equipa da Póvoa. Um bom final de período permitiu-nos recuperar a diferença no marcador e chegar ao intervalo com apenas 2 pontos de desvantagem. 
O regresso ao jogo após o intervalo foi desastroso. 
Apesar da equipa adversária também sentir algumas dificuldades na sua organização ofensiva, colocou-nos muitos problemas e não fomos capazes de serenar o jogo. 
Neste período perdemos muitas posses de bola sem lançamento e falhámos todos os lançamentos de campo tentados (0/10) – apenas convertemos 5 pontos da linha de lances livres (5/10, 50%). 
No 4º período a equipa entrou determinada a dar a volta ao jogo. Uma melhoria clara na postura defensiva e uma maior intensidade permitiram-nos recuperar a desvantagem e chegar ao último minuto apenas a perder por 3 pontos. 
Um lançamento de 3 pontos contra a corrente do jogo voltou a dar 6 pontos de vantagem à equipa da casa. Conseguimos reagir e chegámos aos 14 segundos finais com posse de bola e apenas a perder por 1 ponto, mas não conseguimos concretizar o último ataque e acabámos por perder pela margem mínima. 
Este resultado justifica-se claramente pela diferença de eficácia entre as 2 equipas. Não fomos suficientemente serenos e organizados ofensivamente durante grande parte do jogo, evidenciando dificuldades para colocar em campo as indicações dadas. 
Mesmo assim, conseguimos criar muitas situações de lançamento (inclusivamente em contra-ataque e da linha de lances livres) e não aproveitamos. 
Para além disto, estará quase tudo explicado quando se perde um jogo por 1 ponto e os números da nossa (in)eficácia são: 6/26 lances livres (23%), 15/50 lançamentos de 2 pontos (29%, 11/31 dentro da área restritiva) e 2/9 da linha de 3 pontos (22%)! Com esta estatística de lançamentos dificilmente conseguiremos ganhar jogos tão equilibrados. 
Apesar de tudo, a equipa nunca baixou os braços e lutou até ao fim com grande atitude. Mesmo com (grande) desvantagem física fomos capazes de lutar nas tabelas (51 ressaltos) e na luta pela posse de bola. 
Vamos procurar soluções para a nossa falta de eficácia ofensiva e trabalhar para melhorar este aspecto do jogo. 
Quando resolvermos esta questão vamos ser uma equipa muito difícil para qualquer adversário. 
Hugo Fernandes 
Parciais: 15-10; 09-12; 10-05; 14-20
Marcha: 15-10; 24-22; 34-27; 48-47 

Galitos: Manuela Oliveira (3), Mariana Pinto, Catarina Martins (8), Rita Andrade (7), Inês Afonso (1), Maria Cristo (11), Raquel Gonçalves (4), Andreia Migueis (2), Cláudia Conceição, Joana Reis, Raquel Soares (9) e Mariana Oliveira (2).

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