8ª Jornada: Galitos/AAUAv 57 – D. Leça 64 


Neste campeonato perder em casa é uma dupla derrota 
O campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina tem um modelo competitivo que não permite que as equipas que têm ambição de passar à fase seguinte cometam erros. Por outras palavras, a margem para resultados negativos é muito curta e torna-se quase imperativo vencer em casa. Sendo assim, uma derrota em casa torna-se um erro grave para o qual se tem que procurar resposta com resultados positivos. 
A equipa do Desportivo de Leça já tinha vencido na casa do 2º classificado e feito resultados equilibrados com equipas bem classificadas, apresentou-se com uma equipa bem equilibrada, bem dotada física e tecnicamente. O plantel permite manter em campo várias jogadoras relativamente altas e com boa mobilidade, o que cria alguns problemas para a nossa defesa, uma vez que não temos tantas opções com essas características físicas. 
Entrámos muito bem no jogo, defendendo com agressividade e intensidade. As boas transições defesa-ataque permitiram-nos algum ascendente inicial, chegando ao final do período com um parcial positivo de 14-07. 
No 2º período tudo mudou. A equipa visitante mudou a atitude defensiva colocando-nos mais problemas na transição e na organização ofensiva. Na defesa começámos a acumular erros: fraca oposição à jogadora com bola (sempre batidos no 1º drible), pouca pressão nas linhas de passe e nos cortes, falhas na comunicação e perda de ressaltos na nossa tabela. Este último aspeto, em particular, permitiu à equipa do Leça muitos segundos lançamentos que resultaram em cestos fáceis e faltas pessoais (só neste período a equipa adversária fez 9/11 da linha de lances livres). 
Após o intervalo melhorámos a defesa, mas continuou a falta de concentração e objetividade. O equilíbrio manteve-se durante toda a 2ª parte com a equipa do Leça sempre a liderar o marcador, embora por poucos pontos. 
Já perto do final tivemos a possibilidade de encostar no marcador, mas um lançamento triplo sofrido deixou-nos a 7 pontos e essa diferença manteve-se até ao final do jogo. 
Volto a referir o que foi escrito em crónicas anteriores: as lesões e a fraca qualidade do trabalho semanal têm vindo a condicionar a nossa prestação em campo, mas não podem e não devem servir de argumentação para desculpar tudo. Voltámos a cometer (demasiados) erros defensivos e estamos a sentir dificuldade para melhorar a eficácia ofensiva. 
Para sermos melhores que os outros teremos que trabalhar mais e melhor que eles. 
Hugo Fernandes 
Parciais: 14-07; 15-25; 17-18; 11-14 
Marcha: 14-07; 29-32; 46-50; 57-64 

Galitos: Manuela Oliveira (4), Mariana Pinto (6), Catarina Martins (18), Rita Andrade (2), Inês Afonso (2), Sara Pinto, Raquel Gonçalves (8), Andreia Migueis (6), Joana Reis e Raquel Soares (11).

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