1/16 de final: Galitos/WEBER 45 – Académica de Coimbra 77 


Oposição possível e positiva 
Na 2ª eliminatória da Taça de Portugal e tal como aconteceu nos 2 anos anteriore tivemos como adversário uma equipa da divisão máxima das competições nacionais, o que para a nossa equipa só podia ser positivo desde que conseguíssemos encarar a partida com a maior seriedade e aproveitar ao máximo para adquirir experiência com as dificuldades que se adivinhavam. 
Desde o 2º parcial e durante toda a partida “sentimos na pele” os argumentos duma equipa de topo do nosso basquetebol, que apesar de apresentar um cinco apenas com jogadores portugueses, a diferença de estatura, peso e ritmo, foram determinantes. 
No 1º período, ofensivamente deparámo-nos com a intensidade dos nossos opositores. Ao vermos condicionadas as linhas de passe, as soluções ofensivas não foram as melhores, pelo que ao sermos precipitados cometemos erros bem aproveitados pela Académica para fugir no marcador. Apesar da desvantagem, no quarto seguinte melhorámos significativamente, tanto no aspeto defensivo, como ofensivo. 
É verdade que perdemos o parcial pela margem mínima, mas aliada a uma maior agressividade na defesa, no ataque respondemos às dificuldades sofridas com maior discernimento na procura da melhor finalização e os frutos foram 10 minutos de equilíbrio. 
O intervalo foi madrasto para nós por culpa própria porque no recomeço em 4 minutos rapidamente esquecemos o que tínhamos feito de positivo no período anterior. O individualismo nas acções ofensivas originaram sucessivos contra ataques do adversário e um parcial de 00-12, que “cavou um fosso” injusto face ao trabalho realizado na 1ª parte. 
Animicamente não cedemos nos derradeiros 10 minutos, o que é um sinal positivo para as adversidades com que nos vamos deparar durante a época. 
Não conseguimos repetir o equilíbrio do 2º período mas quase, pelo que até final lutámos pelo melhor resultado possível e sair de cabeça erguida. 
O resultado final não espelhou o desenrolar da partida onde com dignidade demos a oposição possível com argumentos diferentes, sendo que aprendemos que qualquer “distração” como a que tivemos em apenas 4 minutos poderá ser “fatal”. 
No entanto julgamos estar de parabéns pelo nosso desempenho e cientes de que se o colocarmos em prática nos restantes jogos da época, só podemos vir a obter resultados positivos. 
Jorge Dias 
Parciais: 14-23; 13-14; 07-23; 11-17
Marcha: 14-23; 27-37; 34-60; 45-77 

Galitos: Diogo Lima; João Casa Nova (2); João Silva (6); Matthew Moreira (2); Bolon Sauané (6); Alexandre Martins (9); Bruno Santos (2); Élio Maia (2); Luís Oliveira; Pedro Santos (3); Hugo Carvalho (3) e Gonçalo Catarino (10).






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