4ª Jornada: Galitos/WEBER 73 – Olivais 77 


Demasiada passividade
O susto por que passámos na jornada anterior não nos serviu de lição para abordarmos duma forma objetiva e concentrada o confronto que agora tínhamos no nosso pavilhão com o Olivais. 
O jogo teve sentido único, pois nem por uma vez estivemos na frente do marcador e isso foi o resultado da atitude displicente com que entrámos em campo. 
Logo de início mostrámos que a nossa entrega na defesa não era a ideal, dando assim vantagem e confiança a um adversário que viria a demonstrar a sua qualidade no acerto do lançamento longo, ao concretizar 11 triplos! 
O jogo começou a um ritmo baixo que não nos beneficiava e se no ataque não estávamos nos melhores dias, com a apatia verificada na defesa ao fim de poucos minutos já tínhamos consentido 3 triplos. Assim com naturalidade, face ao ascendente do Olivais no final do 1º período, perdíamos por 4 pontos. 
O período seguinte foi equilibrado onde os ataques das 2 equipas se sobrepuseram ao fraco desempenho defensivo global. Os 10 minutos foram mais uma vez da nossa parte de total ausência de preocupação de colocarmos pressão no jogador com bola e evitarmos sermos ultrapassados nas situações de 1x1. 
O exemplo disso foram mais 3 triplos consentidos, um deles ao soar da buzina para finalizar a 1ª parte quando o adversário apenas dispunha de cerca de 5s de posse de bola! 
Na 2ª metade não estivemos melhor. Se ainda esboçámos alguma reação no recomeço ao aproximarmo-nos para a diferença mínima por 2 vezes, nos minutos finais do 3º período, aliado ao desacerto verificado pela precipitação na seleção do melhor lançamento, mais 2 triplos consecutivos pareceram abalar a nossa confiança. 
Perdemos novo parcial com apenas 13 pontos concretizados e deixámos aumentar a desvantagem no marcador. 
É verdade que no período final estivemos muito mais eficazes no ataque ao realizarmos melhores leituras no aproveitamento das debilidades defensivas do Olivais (25 pontos concretizados) mas defensivamente também foram os nossos piores 10 minutos (21 pontos sofridos com mais 3 triplos) que nos obrigaram a andar sempre “atrás do prejuízo”. 
Mesmo em esforço, ao entrarmos nos 2 minutos finais a concretizar 5 pontos consecutivos e a ficarmos apenas a uma posse de bola de diferença, mas não foi o suficiente para virarmos o resultado porque a serenidade do adversário na linha de lance livre sentenciou a partida merecidamente. 
A desilusão da 1ª derrota foi grande mas só nos podemos culpar pelo resultado negativo alcançado. 
Aprender com os erros cometidos é fundamental para continuarmos a evoluir, para isso o nosso empenho e intensidade têm que ser de níveis muito mais elevados. 
Por outro lado os princípios que treinamos durante a semana têm que estar sempre presentes nas nossas acções em campo, independentemente do adversário. 
Jorge Dias 
Parciais: 15-19; 20-20; 13-17; 25-21
Marcha: 15-19; 35-39; 48-56; 73-77

Galitos: Diogo Lima, João Casa Nova (8), Hugo Carvalho, Matthew Moreira (2), Bolon Sauné (8), Alexandre Martins (17), Bruno Santos (7), Élio Maia (12), Luís Oliveira, Pedro Santos (2), Leandro Vaz (5) e Gonçalo Catarino (12).



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