3ª Jornada: Esgueira 77 – Galitos/HELLO AVEIRO 84
Entrar bem, defender… e não fugir no marcador… faz sofrer sem necessidade.
Deslocamo-nos ao pavilhão do nosso vizinho Esgueira, um adversário que sendo muito combativo nos prometia muitas dificuldades. Como tem sido habitual pretendíamos assentar o nosso desempenho em forte intensidade defensiva e conseguirmos finalmente revelar mais argumentos ofensivos, a nível coletivo.
Apesar de um início nervoso de ambas as equipas, rapidamente estabilizamos e o nosso trabalho defensivo não permitia sequer que o adversário lançasse ao cesto confortavelmente. Todos os pontos sofridos nasciam de erros nossos na saída para o ataque. Com muita pressão na bola, boa comunicação na defesa dos bloqueios e sempre a bloquear defensivamente, apenas pecávamos por erros ofensivos que não permitiam dilatar a vantagem.
Fruto desse trabalho no 2º período atingimos a vantagem máxima de 29-12. Mas o nosso ataque não acompanhou o trabalho coletivo que pedimos ao longo da semana. Um acumular de más decisões na hora de lançar, somado a diversos turnovers (fruto da agressividade do adversário) fizeram-nos sofrer diversos cestos perante um adversário que se galvanizava.
Intervalo, correções ao nível ofensivo, pedimos mais esclarecimento na hora de trabalhar no ataque, garantindo que se cumpríssemos o que trabalhamos durante a semana teríamos colegas livres para lançar.
Mentalmente não estamos prontos para cumprir. Individualizámos desde cedo na 2ª parte e isso trouxe um jogo muito “aceso” até ao final. Daqueles jogos que todos os bons jogadores gostam de jogar.
O adversário aproxima-se no marcador e nós, apesar de vantagens como 53-45 (no 3º período) e 58-55 (no 4º) não conseguimos fugir e consolidar. Nos últimos 2 minutos, uma sucessão de más decisões ofensivas deixa o Esgueira na frente. Empatamos o jogo com 2 lançamentos livres a 12 segundos do fim, um excelente trabalho defensivo ainda nos deixa terminar a lançar, sem sucesso.
Vamos a prolongamento.
Nos prolongamentos, quando fomos coletivos e não forçámos lançamentos, nem opções à chegada tivemos sucesso, ou pelo menos colocamos dificuldades à defesa adversária. Infelizmente alternamos situações em que cumprimos com outras que não se justificam, senão com a falta de mentalidade, e colocamos toda a equipa em dificuldade.
No 2º prolongamento construímos lançamentos de ½ distância de forma coletiva, com paciência, e sim soubemos sofrer.
No ataque provámos que mentalmente não estamos prontos a ser coletivos e perspicazes a selecionar as melhores opções. Alternamos execuções fantásticas, penetrando e assistindo, movimentando a bola, bloqueando e libertando um colega, passando interior, chamando as ajudas e movendo a bola, com péssimas leituras, esquecimentos e não libertando a bola. Defensivamente fomos coesos, mas cometemos erros por distração.
A atitude enquanto equipa foi muito positiva, sofremos, lutamos e mostramos que não desistimos, nem amuamos perante as dificuldades. Não havia necessidade de nos colocarmos nesta situação (tendo-nos faltado capacidade para crescer mais no marcador e manter a distância) mas demos uma resposta positiva. Temos no final que saber aproveitar aquilo que o jogo nos trouxe de bom, nomeadamente lidar com a pressão de um pavilhão a “ferver”.
Deixamos os votos de melhoras ao Emanuel, esperando que recupere rapidamente.
Luís Araújo
Parciais: 10-18; 14-13; 26-22; 14-11; 08-08; 05-12Marcha: 10-18; 24-31; 50-53; 64-64; 72-72; 77-84
Galitos: David Peralta, Tiago Gomes (10), Hugo Verde (12), Bruno Fartura (22), João Padilha (24), Bernardo Fernandes (6), Diogo Sousa (12), Pedro Mealha, João Gonçalves, Julien Viaud e João Tavares.
Labels: Sub-18 Masc. A
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