Resumo da Taça Distrital


Sempre a crescer e a melhorar…
Efetivamente e de forma bem clara devemos começar por dizer que pretendíamos bem mais para a nossa equipa do que acabar a época a participar nesta Taça Distrital. No entanto, há males que vêm para bem, sabemos que a nossa equipa tinha e teve várias contingências que acabam por ser normais numa equipa B e que nem sempre permitem que esta seja tão competitiva como queremos. É óbvio que as limitações existentes na quantidade e qualidade de trabalho, na disponibilidade dos atletas e por vezes na manutenção da motivação dos mesmos perante um ano de transição estando “tapados” por uma equipa A de grande qualidade como a nossa não ajudam. Ao analisar esta Taça Distrital devemos impreterivelmente fazer um apanhado de toda a época, uma vez que, esta competição fechou a mesma.
Esta Taça Distrital disputou-se entre 4 equipas a 3 voltas, nós, Sangalhos B, Oliveirense e Beira-mar. Fizemos um total de 9 jogos, nos quais conseguimos 7 vitórias. Se pretendermos fazer uma análise com base nas vitórias e embora tenhamos ganho 7 jogos em 9, não foi positiva, uma vez que o que pretendíamos era ganharmos a Taça em questão e não o conseguimos, contudo pensamos que isso seria bem redutor para aquilo que fizemos. Ganhámos os 3 jogos contra o Beira-mar e contra a Oliveirense sem discussão e de forma absolutamente justa. Contra o Sangalhos, uma equipa B como a nossa que, nos 3 jogos que efetuou nesta fase apresentou jogadores diferentes, apostando em fazer rodar alguns jogadores da sua equipa A e principalmente no último encontro no qual apresentou vários, lutámos sempre de igual para igual. Acabámos por ganhar 1 jogo e perder 2.
A evolução enquanto equipa da 1ª e 2ª fases para a Taça Distrital foi enorme, muito mais disciplina, melhor qualidade de treino, melhor interiorização do papel de cada atleta na equipa e muito melhor coesão de grupo.
Olhando para trás todos sabemos que a época não foi fácil e que a adaptação foi lenta e sofrida, no entanto, devemos todos ficar satisfeitos pois acabámos a mesma com a clara sensação de dever cumprido. A evolução individual em alguns atletas foi tremenda, parecem outros em relação aos que iniciaram a época. Muito melhores competências técnicas, físicas, táticas, de auto-estima e de cultura desportiva, ou seja, saberem comportar-se num grupo. Claro que isto não aconteceu com todos, o que também é perfeitamente normal. Quando fazemos uma análise deste tipo fazemo-lo no geral e não particularizando e aí não temos dúvidas absolutamente nenhumas, a equipa é muito superior à que começou a época, é competitiva e acredita que pode jogar sempre para ganhar e que o deve fazer, coisa que não acontecia no início da mesma. Muitos não encararam bem no início o facto de pertencerem à equipa B e como é normal nestas idades acham que são o que na maior parte das vezes não são e que os que estão à sua volta também são o que na realidade não são, assim sendo, é preciso tempo para se levar a água ao moinho. Os que souberam perceber a mais-valia que esta época poderia representar na sua evolução, cresceram e muito.
O clube deve estar satisfeito e considerar esta opção de equipa B como uma vitória, uma vez que permitiu manter em competição um conjunto de jogadores que são hoje mais fortes do que o eram ontem e que com esta época de melhoria e apuramento enquanto jogadores e pessoas vai permitir certamente ao nosso clube voltar a ter para o ano novamente uma equipa competitiva no escalão de Sub-18.
A nós só nos resta agradecer a oportunidade e confiança que nos foi dada e o apoio que sempre sentimos da parte todos.
Pelo Galitos canta, canta…Galo
Marcelo Azevedo / João Madureira


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