Resumo do Torneio Inter-Associações




“Nenhum trabalho de qualidade pode ser feito sem concentração e sacrifício, esforço e superação."

Podíamos ter feito melhor...
Tínhamos como objetivo estar presentes num campeonato mais competitivo para podermos evoluir mais como equipa. Alcançado esse objetivo preparámo-nos para as dificuldades que íamos ter ao longo da competição
Iniciámos em fevereiro esta fase e o nosso grupo foi constituído por: Gafanha, Leça, JuveMaia, Infante Montemor e GICA, equipas mais competitivas do que as que tínhamos encontrado na fase anterior.
A equipa do Gafanha foi a 4ª classificada de Aveiro e estava a preparar-se para disputar os playoffs da 1ª divisão feminina, sem contar que tem atletas que fazem parte da seleção nacional.
O Leça e o JuveMaia são equipas do Porto, sempre difíceis de defrontar, muito aguerridas e competitivas, difíceis de vencer.
A equipa do Infante Montemor, que nós já conhecíamos, era difícil de enfrentar pela defesa zona que utiliza.
Por último o GICA, já nosso velha conhecido, era a equipa mais frágil do grupo.
No que diz respeito ao trabalho durante esta fase tínhamos traçado como objetivo consolidar aspetos defensivos e introduzir algumas variantes ofensivas. Para isso trabalhámos fortemente a componente física para podermos ser intensos durante os 40 minutos do jogo.
Em termos ofensivos demos importância aos aspetos mais simples, o espaço entre jogadores para podermos explorar ações de 1x1, 2x2 e 3x3. Procurámos ser simples na forma de atacar, procurando as vantagens que tínhamos em cada jogo. Tivemos a necessidade de abordar o ataque zona porque todas as equipas, à exceção do Gafanha, defendeu zona em todos os jogos.
O lançamento também foi fator de trabalho, visto que as percentagens de lançamento nas fases anteriores ter sido medíocre. Procurámos corrigir a forma de lançar, quando lançar e o incentivo de começar a lançar da linha de 6,75. Sabíamos que era importante lançar melhor para contrariar as defesas mais fechadas que fomos apanhando e que vamos continuar a apanhar.
Tivemos muitas dificuldades em atacar as defesas zonas, muito por falta de paciência e inteligência. A baixa percentagem de lançamento e a nossa baixa estatura também contribuiu para essas dificuldades.
Tivemos muitos altos e baixos, fomos pouco consistentes e acabámos por quebrar a meio desta fase. Durante os jogos tivemos excelentes momentos e de repente, sem razão aparente, péssimas decisões que nos custaram muitos jogos. Na maioria dos encontros fomos competitivas e conseguimos disputar o resultado até ao fim.
O ponto mais negativo desta fase foi a média de pontos marcados por jogo (48,1), que é muito pequena para uma equipa de juniores femininas. Apenas num dos encontros marcámos mais de 60 pontos. Temos muito trabalho pela frente.
Outro aspeto negativo que não podemos esquecer foi o facto de termos perdido algumas atletas ao longo da fase, por diversos motivos. Nunca é bom perder elementos ao longo da época, mesmo com razões justificáveis.
O balanço desta fase acaba por não ser muito positivo porque fica a sensação que podíamos ter feito muito melhor e termos ficado muito melhor classificadas. Agora só nos resta continuar a trabalhar para que no futuro sejamos mais competentes e cada vez mais competitivas, encurtando distâncias para as melhores equipas do distrito. Acho que nos faltou alguma motivação competitiva e não reconhecemos as diferenças entre o perder ou ganhar.
Para terminar dar os parabéns às nossas meninas que têm trabalhado bem e foram empenhadas, mas acho que ainda podiam ter sido mais esforçadas e mais competitivas, nesta fase da competição não chega vir ao treino, é preciso vir treinar. A nossa falta de competitividade deve-se a muitos fatores mas em parte à vossa falta de vontade de serem melhores e de vencer.
Luís Oliveira

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