Este jogo foi perdido muito antes da bola ao ar. Foi no dia anterior, com o fraco espírito com que nos dispusemos a treinar, que caímos neste triste desempenho. O mais incrível é que durante 36 minutos ainda discutimos o jogo, sem sequer jogar.
A nossa equipa que em qualquer jogo, apesar do adversário, da sua força e qualidade, em qualquer campo e quaisquer que fossem as nossas limitações sempre alicerçou o seu desempenho na defesa. Não tivemos defesa, logo não tivemos desempenho.
A 1ª parte foi marcada pela alternância no marcador no 1º e 2º período, mas apenas jogámos por pequenos momentos, não forçando erros ao adversário, não construindo contra-ataques a partir do ressalto defensivo. O adversário finaliza com erros nossos. No ataque estivemos estáticos. Alterámos a defesa várias vezes a tentar arrancar intensidade e energia aos nossos jogadores mas não reagimos. Ao intervalo o empate era simpático.
Correções na paragem, já havíamos acordado de desempenho piores, até pela nossa inconsistência, confiança em melhorar, entrada em campo e nada. Concretizamos 5 pontos, com 3 deles sobre a buzina final do período. As correções nas nossas movimentações nem as vimos. Faltou jogar sem bola e ter iniciativa quando a tínhamos.
No 4º período ainda reagimos através de alguns segundos lançamentos e com o jogo equilibrado em 41-41, mais erros, baixámos os braços, não cumprimos e o adversário dispara para 12-0, sem conseguirmos reagir.
Simplesmente não nos predispusemos a jogar este jogo, quando não podemos esquecer duas vertentes: aquela em que nos divertimos a jogar e a outra em que o nosso trabalho é duro e exigente, e assim desperdiçámos as horas que colocamos a trabalhar. E sim, perdemos o jogo no dia anterior, e fica para a memória esta lição.
Luís Araújo
Parciais: 11-12; 14-13; 07-05; 21-11Marcha: 11-12; 25-25; 32-30; 53-41
Galitos: Tiago Almeida (9), Miguel Pina, João Lamas, Hugo Rangel, Pedro Mealha (6), José Troia, Luís Pina (7), Nuno Simões (9), Luís Cupido (4), Francisco Pinheiro, Ruben Costa (6) e Diogo Santos.
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