5ª Jornada: GD André Soares 66 – Galitos/WEBER 62

Irreconhecíveis…

No último jogo da 1ª volta e 5º consecutivo fora de casa realizámos possivelmente a exibição mais fraca da época, quando uma boa série de vitórias e o topo da classificação nos deveriam elevar os níveis de motivação, confiança e entusiasmo.
Na 1ª parte estivemos desastrados em todas as nossas ações, ou mais correto na falta delas, pois mais uma vez os minutos iniciais foram de total ausência de concentração, atitude e empenho que nos colocaram numa situação de clara desvantagem face ao opositor (0-10). Com cerca de 4 m decorridos e uma pausa efetuada verificou-se uma pequena mudança comportamental da nossa parte mas não a suficiente para nos permitir qualquer recuperação no marcador até final do 1º período.
Os 10 minutos seguintes não trouxeram nada de novo apesar das alterações contínuas efetuadas. O adversário continuou a usufruir de demasiadas facilidades por nós consentidas, a dominar fundamentalmente na luta dos ressaltos fossem eles curtos ou longos, assim como na reação a bolas divididas em que por regra apenas fomos meros “observadores” e não participativos.
Mesmo com uma desvantagem alargada ao intervalo não regressámos da forma desejada. A apatia continuava e o GDAS foi mantendo o controlo da partida até pouco mais de metade do 3º período.
Nesta altura e com a maior diferença no marcador (32-47), parecemos querer alterar o rumo das coisas! Finalmente a nossa vontade de defender “secou” até à última posse de bola deste período o ataque adversário mas como no momento de finalizar a “tremideira” ainda aparecia, apenas conseguimos um parcial de 9-0 que levou a reduzir a desvantagem para metade.
Se tínhamos terminado bem ainda entrámos melhor no período final. Defesa agressiva em todo campo e um triplo a abrir para a concretização de 8 pontos consecutivos, resultou em pouco mais de meia dúzia de minutos num parcial favorável de 16-2 e a possibilitar encostar no placard (48-49).
Quando o opositor mostrava começar a esmorecer, o inaceitável aconteceu! “Perdemos a cabeça” e na consequência disso foi a vez de sofrermos 10 pontos consecutivos! Com novo atraso significativo fomos arranjar energia extra para com novo parcial positivo de 11-2 chegarmos aos momentos finais novamente numa situação de poder discutir a vitória, mas fomos tarde, porque o GDAS soube aguentar a pressão e não claudicar na linha lance livre.
As conclusões a retirar depois duma derrota são sempre angustiantes mas muito mais quando a mesma se deve fundamentalmente a um comportamento muito negativo individual e coletivo. Existiram demasiadas situações anómalas, diria mesmo caricatas, que quem enverga uma camisola só deveria ter a preocupação e obrigação de não as cometer.
Esperamos que a lição tenha sido apreendida e que nas restantes cinco partidas a serem realizadas em casa, a nossa postura seja muito diferente para melhor, a começar já no próximo jogo em que defrontamos o líder.
Jorge Dias
Parciais: 19-10; 18-13; 12-18; 17-20
Marcha: 19-10; 37-23; 49-41; 66-62

Galitos: Diogo Lima, João Casa Nova (4), Gonçalo Catarino (7), João Machado, Diogo Reis, Jaime Neves, Bruno Santos (8), Élio Maia (19), Luís Oliveira (4), Pedro Santos (7), Matthew Moreira (2) e Alexandre Martins (11).

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