8ª Jornada: Oliveirense 49 – Galitos/FISIOmanual 59

Ganhar mesmo a jogar mal…
Novamente a Oliveirense, após uma semana do último jogo. No entanto, costuma-se dizer que não há 2 jogos iguais e se existem dúvidas sobre isso, basta ver a diferença de jogo que apresentámos na semana passada em relação a este. A diferença é só, ATITUDE, RELAXE e FACILITISMO. Vimos que apresentávamos uma equipa mais completa e o adversário estava desfalcado, foi o suficiente para pensarmos que eram favas contadas. Não foram, apesar de estarmos sempre à frente e de a vitória não ter estado em causa, fizemos um mau jogo e não saímos satisfeitos.
Nos primeiros quase 5 minutos de jogo o marcador apresentava uns constrangedores 5-6, a qualidade foi baixa, falhou-se muito dos 2 lados e na maior parte das vezes nem foi por “culpa” das defesas. Melhorámos nos últimos 5 minutos, fomos mais agressivos na defesa e conseguimos impor o nosso ritmo, roubar bolas e fazer vários contra-ataques. Conseguimos fugir no marcador levando para o 2º período 7 pontos à maior. A Oliveirense alterou o esquema táctico, montou uma defesa zona que nos criou alguns problemas nos primeiros minutos, conseguindo tirar vantagem e aproximando-se no marcador. No entanto, a partir do momento que nos adaptámos conseguimos apresentar alguns dos melhores momentos de todo o jogo. Excelentes combinações “poste vs poste”, muito bem a virar o lado da bola e a procurar o colega sozinho para lançamento. Também na defesa surpreendemos o adversário com uma pressão estendida ao longo de todo o campo da qual tirámos muitos dividendos. Abrimos e alargámos a diferença e fomos para o intervalo a ganhar por 14 pontos.
Pensámos que o jogo estava ganho, entrámos de “saltos altos”, somos os maiores cá fora mas depois não o provámos dentro do campo. A Oliveirense alheia aos nossos problemas de personalidade entrou com uma excelente atitude, com vontade de inverter as coisas e vender cara a vitória e foi isso mesmo que fez. Várias trocas, substituições e alternâncias tácticas mas no fundo o que fica é um péssimo 3º período que perdemos por 6 pontos, contra uma equipa muito limitada e com muito poucos argumentos.
No último período fomos qb, serviços mínimos, só mesmo o necessário para garantir a vitória mas na realidade como todos sabemos… muito fraquinho. Relaxámos e desconcentramo-nos por completo ao intervalo e isso paga-se caro. Nunca mais voltámos a entrar em jogo, foi uma letargia geral, apáticos a defender e a atacar. Resultado, perdemos a 2ª parte por 4 pontos. O espírito de equipa também ficou no balneário e vieram as “pistolas”. É preciso ser-se humilde e é bom que cada um reconheça as suas debilidades e assuma os erros que comete sem andar a tentar “sacudi-los” para cima dos outros colegas assobiando para o lado. Para andar a criticar os colegas… talvez valha mais a pena alguns ficarem em casa. Tentemos não estragar o fim de época, temos um jogo para ganhar no próximo fim de semana na casa do Sangalhos mas, certamente nunca com esta atitude.
Se muitas vezes elogiamos a equipa como tem acontecido nos últimos jogos, também a devemos criticar quando é caso disso, sempre no bom sentido de conseguir uma evolução positiva tanto individual como colectiva. Vamos pôr a cabecinha no lugar e voltar ao excelente trabalho e atitude que vínhamos tendo nos últimos jogos.
Marcelo Azevedo / João Madureira
Parciais: 09-16; 12-19; 13-07; 15-17
Marcha: 09-16; 21-35; 34-42; 49-59

Galitos: Hugo Verde (10), João Tavares (3), Emanuel Silva (16), Pedro Marçal (3), Bernardo Fernandes, Miguel Sousa, João Paulo (8), Francisco Mata (4), Alexandre Oliveira (8), Carlos Rafael (1) e João Sérgio (6)

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