Resumo da 2ª Fase
Desempenho intermitente…
Depois de uma 1ª fase de aferição entrámos no Grupo Nacional com alguma ilusão competitiva, com vontade e disposição de surpreender. Estávamos, em teoria, incluídos num grupo de 4 equipas (com Sangalhos, GRIB e Esgueira), cujo papel seria tentar criar dificuldades aos adversários em teoria mais fortes (Ovarense, Illiabum, Oliveirense e Sanjoanense. A nível interno definimos continuar a linha da fase anterior tentando uma construção progressiva, onde iríamos colocar conteúdos mais complexos. Conseguir defender e correr é óptimo mas… só não chega.
A inconsistência, misturada com grandes pitadas de irregularidade, foi o prato forte do nosso desempenho em toda esta fase, alternando excelentes momentos em determinados jogos com apagões, mostrando-nos muito abaixo da nossa capacidade. Estes momentos menos bons em nada refletiram o nosso trabalho semanal e deveu-se simultaneamente à falta de experiência competitiva e, aquilo que mais nos desapontou, a incapacidade de ouvir e assimilar a informação e instruções.
O nosso início foi positivo, com uma vitória em Sangalhos, após prolongamento, e com a sensação de que “ganhámos uma equipa”, no entanto não conseguimos o seguimento pretendido, nomeadamente em casa, com desempenhos irregulares da parte de todos os jogadores (em momento algum tivemos todos os jogadores a mostrar todas as suas capacidades).
Os meses de Novembro e Dezembro foram marcados por lesões, doenças e numerosos impedimentos e tivemos que reencontrar dentro do grupo e do trabalho semanal novas soluções, e deparamo-nos com a necessidade de outros jogadores darem um passo em frente (termos 8 jogadores de 1º ano em 18 jogadores utilizados é reflexo disso mesmo).
A equipa cresceu e melhorou, apesar de todos concordarmos que esperávamos que tivesse sido mais, criou dinâmicas muito boas de trabalho, sendo mesmo um exemplo no dia-a-dia, a vários níveis. Tivemos momentos de bom nível exibicional, especialmente contra as equipas mais fortes e melhorando naquele capítulo que marca a diferença no basquetebol: a defesa. Fica aqui a porta (e janelas) aberta(s) para melhorarmos ofensivamente e continuarmos no nosso percurso de evolução já com os olhos postos naquilo que pretendemos fazer na próxima temporada. Segue-se o Torneio Inter-Associações.
Luís Araújo
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