Resumo do Campeonato Distrital 
Sub-16 Femininos – Final 4


As nossas “meninas” cresceram muito neste fim-de-semana: BRAVO CAMPEÃS
Neste fim-de-semana realizou-se a Final 4 distrital no nosso pavilhão e aqui a 1ª grande vitória, 3 dias de Arena cheia, com ambiente vibrante e fantástico a fazer inveja a muitos jogos de mais velhas noutros pavilhões.
Com o objetivo do apuramento para o Nacional já conseguido na fase regular, agora era desfrutar do momento e tentar fazer o que temos feito desde o início, entrar jogo a jogo com a mesma ambição e vontade de vencer, como em todos os outros já realizados.
Começámos com o Gafanha, num jogo em que só durante 5 minutos dos 45 estivemos em desvantagem, em que não soubemos gerir a vantagem inicial de 14 pontos, diluída até ao último período.
A exclusão de 3 jogadoras e a lesão angustiante da Mariana Morais, aliada à inexperiência e juventude das que terminaram o jogo, já muito fragilizadas psicologicamente e sofrendo o empate a 1,8 segundos do final, levou-nos a um prolongamento penoso. Mas estas miúdas são de uma alma e um coração enormes e pese embora o espetáculo não muito bonito de jogar constantemente de lágrimas na face, conseguiram vencer e tornar este jogo como o jogo chave desta fase final e aqui começou a ser eleita a MVP da final: a atleta nº 237, o somatório dos números da camisola de todas as que jogaram esta fase final (dixit Tó Benjamim).
Terminámos este jogo inesquecível para quem participou nele e assistiu, vencendo por 3 pontos após prolongamento.
Recuperando para sábado mentalmente em torno do infortúnio da Mariana Morais e de toda a equipa, o jogo com a Ovarense foi durinho, não tão fácil como se pensaria, mas por outro lado conseguiu-se gerir o grupo e controlar o resultado de forma a vencermos com margem confortável de 8 pontos.
Faltava a grande final e o ambiente de tranquilidade que encontrámos (equipa técnica) na concentração ao almoço e a determinação com que falavam no jogo umas horas antes, deu-nos a certeza de que não seria por aí que deixaríamos de vencer.
Foi um jogo em que apenas começámos mal e após recuperar nunca mais deixámos de ter o controlo do mesmo até aos 11 pontos de vantagem. E nem mesmo a recuperação da Sanjoanense até aos 3 pontos a pouco mais de 1 minuto nos abalou pois com posses de bola a nossa favor, a jogar tranquilas e em equipa no processo defensivo, rapidamente essa diferença tornou a aumentar e a dar um titulo que tem tanto de brilhante como de justo, não só pelo trajeto desde o inicio da 1ª fase (17 jogos e 17 vitórias) como pelo reconhecimento da forma como a maioria deste grupo trabalha desde Julho de 2010 até este momento.
Foi histórico, sim. Foram as primeiras jovens galináceas a conquistar um título, mas acima de tudo, foi a vitória de valores essenciais à nossa sociedade e que nós formadores de jovens, procuramos ativar: cumplicidade, espirito de sacrifício, superação, amizade, alma e responsabilidade, valores essenciais para que estas campeãs no futuro sejam excelentes mães, excelentes profissionais nas suas carreiras e que pensem sempre neste fim-de-semana como exemplo. Como equipa fechámos os 5 dedos da nossa mão que representam: responsabilidade coletiva, orgulho, confiança em nós e nas colegas, comunicação e personalidade.
Não queria terminar este resumo, sem dedicar e falar no nome de várias pessoas importantes neste percurso: a Mariana Morais pelo que representa para todos nós, os pais na forma entusiasta como sempre nos acompanharam, toda a restante equipa técnica e seccionista, a Fisiomanual crucial na recuperação física das várias atletas limitadas e no acompanhamento de todas, o Prof. João Cura por ter sido importante na gestão psicológica do grupo, na preparação da fase final e nos ensinamentos técnicos a quem se estreou em finais, ao Tó Benjamim e restantes membros da direção e a todos os treinadores e jogadores de todas as equipas do clube pelo apoio fora de comum a toda a equipa, que se sentiu acarinhada e foi aí também buscar forças. Eu pessoalmente ao Prof. Olímpio Coelho, por ter-me ensinado valores enquanto seu jogador que são para mim, ainda hoje, referência na forma como tento transmitir às jovens que convivo diariamente, e finalmente ao Rodrigo Penicheiro, pois este momento estava “prometido” numa crónica de Novembro de 2010.
Parabéns ao Galitos, por apostar no basquetebol feminino, pois este não é diferente, mas é especial.
E claro, às 23 “Galitas” que fazem parte do grupo.
Hélder Silva

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