12ª Jornada: Galitos/AAUAv 62 – Valongo 40

Uma 2ª parte adequada a quem sofre de insónias

Este jogo realizou-se em casa emprestada e abriu a 2ª volta do campeonato. A equipa de Valongo, que nos criou bastantes dificuldades no jogo inaugural do campeonato, apresentou-se no pavilhão da Universidade de Aveiro sem 2 das suas jogadoras mais influentes.
Alertados para os pontos fortes desta equipa e com a memória fresca relativamente ao jogo da 1ª volta entrámos muito bem. Uma defesa agressiva e bem interpretada por todos os elementos criou bastantes dificuldades à equipa visitante e permitiu marcar muitos pontos em contra-ataque.
No 2º período a equipa baixou um pouco a intensidade defensiva e permitiu que a equipa de Valongo recuperasse alguma serenidade no ataque. Algumas facilidades defensivas e as poucas oportunidades criadas para contra-ataque resultaram no equilíbrio verificado neste período.
Após o intervalo a equipa que regressou ao jogo não parecia a mesma. Quem entrasse no pavilhão apenas para assistir à 2ª parte teria certamente muita dificuldade para perceber como era possível estarmos a vencer por 22 pontos. A apatia defensiva, os sistemáticos erros na defesa à jogadora com bola e as más opções no ataque permitiram que a equipa de Valongo continuasse a explorar os seus pontos fortes e equilibrasse os 2 períodos finais. Toda a 2ª parte foi uma poção para aplacar as eventuais insónias de quem resistiu a ver o jogo até ao final.
Mais uma vez se provou que quando se defende bem tudo corre bem. A boa defesa durante o 1º período permitiu marcar muitos pontos fáceis em contra-ataque, sendo indiscutivelmente a melhor forma de contrariar a defesa zonal que a equipa de Valongo usou durante 40 minutos. Pelo contrário, a má defesa praticada após este período permitiu à equipa adversária retomar o seu jogo e anulou as nossas possibilidades de realizar contra-ataques.
É importante que a equipa seja capaz de manter uma boa prestação defensiva ao longo de todo o jogo. Para isso é necessário que todas as jogadoras possam estar à altura da exigência e responsabilidade das tarefas defensivas para poderem dar o seu contributo quando estão em campo. Uma equipa que tenha a possibilidade de jogar com uma boa rotação do banco pode imprimir ao jogo uma intensidade que cria dificuldades à equipa adversária.
Por outro lado, se as jogadoras que saltam do banco não asseguram a mesma qualidade, torna-se difícil refrescar a equipa e a qualidade baixa consideravelmente. É importante que todas trabalhem diariamente com intensidade e criem condições para que haja evolução e a equipa se torne mais homogénea – só assim será possível que as jogadoras menos utilizadas conquistem o seu espaço e a confiança da equipa.
Parabéns aos jogadores, à equipa técnica, seccionistas e directores da equipa de sub-18 masculinos pela conquista do campeonato distrital. Mais um título conquistado com todo o mérito em mais uma fase final jogada no nosso pavilhão.
Hugo Fernandes
Parciais: 24-5; 14-11; 15-14; 09-10
Marcha: 24-5; 38-16; 53-30; 62-40

Galitos: Manuela Oliveira (11); Tânia Santos; Daniela Ramos (6); Inês Afonso (6); Sara Pinto; Rita Pires (5); Andreia Migueis (18); Raquel Soares; Joana Reis (4); Ana Sami, Mariana Pinto (4) e Sara Morais (8).

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