2ª Jornada: Vasco da Gama 66 – Galitos /WEBER 68
Sofrimento por culpa própria
Na deslocação a um campo tradicionalmente difícil conseguimos uma vitória muito positiva mas sofrida. Num jogo em que exercemos a liderança no marcador do 1º ao último segundo, fomos claramente dominadores durante toda a 1ª parte e realizámos uma 2ª parte confrangedora!
Entrámos muito bem na partida. Aliada a uma boa intensidade na defesa, fomos coletivos no ataque com finalizações diversificadas de elevada per-centagem, traduzida nos 28 pontos concretizados nos primeiros 10 minutos.
O 2º período foi em quase tudo idêntico ao anterior. Mantivemos boa coesão na defesa e continuámos serenos e esclarecidos no ataque, aumentando progressivamente a vantagem no marcador até ao intervalo.
Depois do que realizámos nos 20 minutos iniciais nada fazia prever uma desastrosa 2ª parte como aquela que viemos a efetuar.
No recomeço viu-se logo que o discernimento ofensivo e entrega na defesa não era a mesma. E se até ao minuto 4 do 3º período com um 6-5 ainda conseguimos atingir a maior diferença verificada no jogo (56-37), estivemos os restantes 6 minutos sem concretizar qualquer ponto!
Inexplicavelmente e sem que o adversário procedesse a alterações defensivas passámos a ser individualistas no ataque. A fluidez verificada até esse momento desapareceu e utilizando de forma abusiva o drible durante a maior parte do tempo da nossa posse de bola, as finalizações acabavam sempre de forma precipitada com o consequente insucesso. Sofremos assim um parcial 0-12 e vimos esfumar-se a vantagem alcançada.
Com o que se tinha acabado de passar, sabíamos que o último período iria ser de nervos e assim foi. O equilíbrio foi a nota dominante nestes 10 minutos finais mas estivemos muito intranquilos a acusar a aproximação do adversário no marcador. Apesar do acumular de faltas e exclusões verificadas con-seguimo-nos manter sempre na frente do marcador até ao final mas a sofrer até ao último segundo com 2 pontos do Vasco da Gama ao soar da buzina.Neste jogo mostrámos “duas faces” o que é sempre preocupante. No futuro não podemos ter prestações tão díspares se não quisermos ser surpreendidos no resultado final. Para isso, julgamos que tem de ser determinante o nosso comportamento ao nível da concentração e atitude coletiva na defesa e ata-que, igual à que tivemos durante toda a 1ª parte desta partida.
Jorge Dias
Parciais: 15-28; 17-22; 17-06; 17-12Marcha: 15-28; 32-50; 49-56; 66-68
Galitos: Diogo Lima; João Casa Nova (2); João Silva (15); Rui Martins (5); Matthew Moreira (4); Jaime Neves; Bruno Santos (14); Bolon Sauané (7); Luís Oliveira (2); Hugo Carvalho (7); Pedro Silva e Alexandre Martins (12).
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