5ª Jornada: Galitos/AAUAv 42 – Guifões 51

Nos jogos equilibrados ganha quem erra menos… e nós erramos demasiado.
A receção ao 1º classificado colocava-nos alguma pressão porque para além de jogarmos em casa pretendíamos compensar o resultado menos positivo obtido na deslocação a Coimbra. Sabíamos que íamos encontrar pela frente uma equipa forte fisicamente e dura na luta pela bola e nos contactos físicos. Só não esperávamos que fossem permitidos tantos contatos e tanta dureza.
O início do jogo foi algo atípico, com inúmeras perdas de bola e baixa eficácia de lançamento por parte das 2 equipas. O 1º período terminou com um parco 6-7.
O 2º período não foi muito diferente do anterior com ambas as equipas a acumularem erros na defesa e no ataque. O baixo resultado ao intervalo (17-15) era uma evidência da má qualidade do basquetebol praticado na 1ª parte do jogo.
Após o intervalo, as equipas entraram no jogo com maior concentração e a qualidade do jogo melhorou. Apesar da nossa boa entrada, alguns erros defensivos sucessivos a meio do período permitiram à equipa do Guifões um parcial de 0-10.
Entrámos no último período muito ansiosos e com falta de concentração. Era clara a dificuldade para nos adaptarmos aos critérios da arbitragem e o nervosismo crescia com o desenrolar do jogo e com o desgaste provocado pelos contactos sucessivos sobre as jogadoras com bola. Ainda assim, a meio do período tínhamos vantagem de 3 pontos, mas um lançamento triplo convertido por uma adversária (com um dos pés fora do campo no momento da receção!) recolocou a igualdade no marcador. Quase no final do jogo, duas distrações defensivas permitiram que a equipa adversária conseguisse uma vantagem de 4 pontos.
Os últimos segundos do jogo ficaram marcados pela expulsão do treinador após protestar veementemente com a equipa de arbitragem relativamente à forma como conduziram o jogo, deixando jogar e permitindo sistematicamente bastante contacto físico (muitas vezes duro). O nível de contacto permitido pela dupla de árbitros condicionou claramente a equipa menos possante, a nossa, porque foi provocando um enorme desgaste nas jogadoras mais influentes ao longo dos 40 minutos. Apesar de pretender proteger a equipa, a forma como protestei não é justificável e a expulsão acabou por deixar a equipa sem possibilidade de lutar por outro desfecho e comprometeu o resultado final, permitindo à equipa adversário aumentar a vantagem no marcador a partir da linha de lance livre e fixar o resultado em 42-51.
A equipa esteve mal na defesa e no ataque e não conseguiu adaptar-se aos critérios da arbitragem. As jogadoras que são normalmente mais determinantes ofensivamente ficaram aquém das prestações habituais, provavelmente por se sentirem condicionadas pelo tipo de jogo demasiado físico da equipa adversária. Marcar apenas 42 pontos no jogo e sofrer 22 no 4º período são dados muito maus para uma equipa que pretende ser competitiva.
Neste campeonato não há grande margem para errar. Por este motivo, é preciso recuperar rapidamente a confiança e regressar ao nível de jogo cor-respondente ao nosso potencial para que seja possível regressar aos bons resultados.
Hugo Fernandes
Parciais: 6-7; 11-08; 13-14; 12-22
Marcha: 6-7; 17-15; 30-29; 42-51

Galitos: Manuela Oliveira (9); Tânia Santos (5); Daniela Ramos (3); Inês Afonso (4); Sara Pinto; Rita Pires (3), Andreia Miguéis (2); Diana Marques (2); Raquel Soares (4); Joana Reis, Ana Sami e Sara Morais (10).

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