Resumo da temporada
Em jeito de balanço final
O Galitos apostou novamente na continuidade da equipa sénior feminina procurando recuperar o basquetebol feminino e dar continuidade e referências às equipas da formação.
Apesar de ter um reconhecido historial no basquetebol feminino, a ausência de equipas durante vários anos ainda não permite reunir as condições necessárias para alimentar a equipa sénior com jovens jogadoras formadas no clube. Desta forma e à semelhança do que sucedeu nas épocas anteriores, o plantel sénior foi constituído por jogadoras que se mantiveram na equipa e reforçado por atletas que se encontravam sem clube. Por este motivo, a equipa apresenta algumas particularidades:
(1) há um misto de jogadoras experientes e outras com pouca experiência (4 atletas são federadas há mais de 15 anos e 2 há menos de 4);
(2) as idades variam bastante (7 atletas têm menos de 24 anos enquanto 2 têm mais de 30);
(3) têm ocupação profissional e horários distintos (7 são estudantes universitárias e 9 têm ocupação profissional);
(4) muitas jogadoras não são naturais de Aveiro (embora algumas estudem na universidade) e outras residem perto de Aveiro (num raio de 15 km) mas estudam ou trabalham fora da cidade;
(5) é uma equipa com baixa estatura e peso;
(6) as jogadoras foram formadas em diversos clubes e tiveram percursos e experiências muito distintos.
Esta heterogeneidade originou algumas dificuldades iniciais (por exemplo: garantir número suficiente de atletas no treino, conciliar horários, encontrar o modelo de jogo mais adequado às características físicas e técnicas das jogadoras, implementar hábitos de treino, etc.) que foram de uma forma geral ultrapassadas graças ao empenhamento, à boa formação individual e ao bom relacionamento entre todos os elementos da equipa.
Em relação à participação das jogadoras nos treinos há alguns dados impor-tantes: 6 atletas com assiduidade acima dos 80 % e 4 abaixo de 50 %, cerca de 33% dos treinos com menos de 10 jogadoras e cerca de 25% com 10 elementos. Se considerarmos estes dados num cenário de 3 sessões de treino por semana com a duração de 75-90 minutos, podemos facilmente concluir que o volume de trabalho não se coaduna com os objectivos de uma equipa sénior ambiciosa. Talvez com outro nível de participação os resultados pudessem ser diferentes. De qualquer forma, é importante referir que muitas vezes as ausências verificadas nas sessões de treino são motivadas por incompatibilidades profissionais ou escolares (no caso das jogadoras que estudam fora de Aveiro). Seria muito importante todas as atletas poderem encontrar formas alternativas de trabalho (individual ou em grupo) de modo a conciliarem os objectivos da equipa com as limitações de horários. Trabalho em ginásio e/ou trabalho no campo em horários alternativos (sempre que haja campo disponível) podiam ser boas soluções. Temos condições para fazer mais e melhor. Fica a sugestão.
Para finalizar, gostaria de deixar o meu agradecimento a todas as jogadoras pelo empenhamento, dedicação e excelente ambiente de equipa. Um agradecimento especial aos colaboradores José Luís Pinto (seccionista) e Rui Labrincha (adjunto) pelo importante trabalho realizado (nem sempre visível, mas fundamental) e pelo apoio incondicional que deram à equipa.
A toda a família do Galitos, obrigado pelo apoio que deram à equipa.
Apesar de ter um reconhecido historial no basquetebol feminino, a ausência de equipas durante vários anos ainda não permite reunir as condições necessárias para alimentar a equipa sénior com jovens jogadoras formadas no clube. Desta forma e à semelhança do que sucedeu nas épocas anteriores, o plantel sénior foi constituído por jogadoras que se mantiveram na equipa e reforçado por atletas que se encontravam sem clube. Por este motivo, a equipa apresenta algumas particularidades:
(1) há um misto de jogadoras experientes e outras com pouca experiência (4 atletas são federadas há mais de 15 anos e 2 há menos de 4);
(2) as idades variam bastante (7 atletas têm menos de 24 anos enquanto 2 têm mais de 30);
(3) têm ocupação profissional e horários distintos (7 são estudantes universitárias e 9 têm ocupação profissional);
(4) muitas jogadoras não são naturais de Aveiro (embora algumas estudem na universidade) e outras residem perto de Aveiro (num raio de 15 km) mas estudam ou trabalham fora da cidade;
(5) é uma equipa com baixa estatura e peso;
(6) as jogadoras foram formadas em diversos clubes e tiveram percursos e experiências muito distintos.
Esta heterogeneidade originou algumas dificuldades iniciais (por exemplo: garantir número suficiente de atletas no treino, conciliar horários, encontrar o modelo de jogo mais adequado às características físicas e técnicas das jogadoras, implementar hábitos de treino, etc.) que foram de uma forma geral ultrapassadas graças ao empenhamento, à boa formação individual e ao bom relacionamento entre todos os elementos da equipa.
Em relação à participação das jogadoras nos treinos há alguns dados impor-tantes: 6 atletas com assiduidade acima dos 80 % e 4 abaixo de 50 %, cerca de 33% dos treinos com menos de 10 jogadoras e cerca de 25% com 10 elementos. Se considerarmos estes dados num cenário de 3 sessões de treino por semana com a duração de 75-90 minutos, podemos facilmente concluir que o volume de trabalho não se coaduna com os objectivos de uma equipa sénior ambiciosa. Talvez com outro nível de participação os resultados pudessem ser diferentes. De qualquer forma, é importante referir que muitas vezes as ausências verificadas nas sessões de treino são motivadas por incompatibilidades profissionais ou escolares (no caso das jogadoras que estudam fora de Aveiro). Seria muito importante todas as atletas poderem encontrar formas alternativas de trabalho (individual ou em grupo) de modo a conciliarem os objectivos da equipa com as limitações de horários. Trabalho em ginásio e/ou trabalho no campo em horários alternativos (sempre que haja campo disponível) podiam ser boas soluções. Temos condições para fazer mais e melhor. Fica a sugestão.
Para finalizar, gostaria de deixar o meu agradecimento a todas as jogadoras pelo empenhamento, dedicação e excelente ambiente de equipa. Um agradecimento especial aos colaboradores José Luís Pinto (seccionista) e Rui Labrincha (adjunto) pelo importante trabalho realizado (nem sempre visível, mas fundamental) e pelo apoio incondicional que deram à equipa.
A toda a família do Galitos, obrigado pelo apoio que deram à equipa.
Hugo Fernandes
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