12ª Jornada: Galitos/AAUAv 58 – Lousanense 24
Defesa passiva, baixa intensidade, más opções... regresso ao passado?
Depois de um bom resultado obtido na jornada anterior conquistado através de uma boa prestação defensiva e de eficaz gestão da posse de bola, regressámos a um registo menos interessante: defesa passiva, transições lentas e má leitura de jogo.
Os primeiros 20 minutos do jogo foram um mau exemplo daquilo que pretende ser o basquetebol feminino no nosso país. A qualidade de jogo praticada pelas 2 equipas até ao intervalo foi tão vazia de interesse como seguramente estariam vazias as bancadas de todos os pavilhões se todos os jogos femininos apresentassem este nível.
Nos 2 primeiros períodos defendemos de forma apática e atacámos sem intensidade nem objectividade. A deficiente prestação defensiva e o baixo ritmo de jogo justificam claramente o parco resultado ao intervalo.
No regresso para a 2ª parte as 2 equipas quiseram aumentar a intensidade e isso reflectiu-se no resultado parcial: no total, as 2 equipas marcaram mais pontos neste 3º período do que em toda a 1ª parte.
Apenas no 4º período houve uma melhoria defensiva e o resultado foi imediato. A equipa da Lousã apenas marcou 4 pontos e conseguimos várias situações de contra-ataque terminando o período com um inequívoco parcial de 17-4.
Este foi um jogo morno, sem grandes motivos de interesse para quem assistiu e que valeu apenas pelo 4º período e pelo facto das 12 jogadoras convocadas terem vários minutos de jogo. Sabendo que os jogos desta natureza não estão normalmente associados a grandes níveis motivacionais, espero que o título desta crónica seja apenas episódico.
Hugo Fernandes
Parciais: 09-03, 13-05, 19-12, 17-04Marcha: 09-03, 22-08, 41-20, 58-24
Galitos: Manuela Oliveira (3), Cláudia Conceição (2), Teresa Oliveira, Daniela Ramos (15), Joana Capela, Catarina Monteiro (2), Vânia Costa (6), Maria Cristo (12), Andreia Migueis (6), Diana Marques (9), Sofia Cotton (3) e Rita Pires.
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