Crónica do I Torneio Rodrigo Penicheiro
Ainda parece mentira…
Quem privou com o Rodrigo ainda mal acredita no que lhe aconteceu, parece de facto mentira. Todos sentimos um enorme vazio sempre que estacionamos e/ou entramos no pavilhão ou ainda quando nos surge um problema de difícil resolução. Com ele por perto tudo se tornava fácil de ultrapassar.
Quis o destino privar-nos da companhia de um amigo que tanto gostava e percebia de basquetebol. Soube conquistar o maior respeito de todos e conseguiu sempre retribuir com simpatia e simplicidade todos os que o rodeavam. Foi o garante da estabilidade do nosso Clube nos últimos 10 anos e marcou de forma profunda todos os que com ele trabalharam.
Torneio
De forma a perpetuar a Sua memória organizámos em conjunto com a ABA, o Esgueira e o Illiabum, um torneio com o seu nome que se pretende repetir todos os anos. Para testemunhar esta homenagem pública convidámos a viúva e o seu filho e os 4 organizadores aproveitaram para lhes oferecer algumas peças alusivas ao evento e à passagem do Rodrigo por estas Instituições. O Torneio decorreu durante 3 dias, Domingo, Segunda-feira e Terça-feira de Carnaval e a homenagem pública decorreu no intervalo do primeiro para o segundo jogo no último dia do Torneio.
Ofertas das 4 Instituições
Com as 4 equipas dispostas em “U” a servir de cenário, colocou-se uma mesa no centro do campo, onde os representantes das 4 Instituições fizeram as referidas ofertas à família. Durante estes momentos foi incrível o silêncio que encheu o Pavilhão do Clube dos Galitos, onde até os mais novos o souberam respeitar.
Placa
De seguida convidámos a viúva, Dolores e o filho do Rodrigo, Nuno Penicheiro, a deslocarem-se ao átrio de entrada do pavilhão num momento mais “íntimo” da parte do Clube dos Galitos, a sua última “casa”. O espaço foi exíguo para tantas pessoas do nosso Clube e não só. Aí, coube ao Presidente do Clube, António Granjeia, proferir breves mas sentidas palavras em sua memória, momento que culminou com o descerrar de uma placa por parte da viúva e do filho, que “imortalizará” o nosso Querido Rodrigo.
Gostaríamos de acreditar que estas singelas mas intensas homenagens façam jus à sua dedicação ao basquetebol em geral e a estas Instituições em particular, e sempre realizadas num espírito de fair-play e saudade!
…e mais uma vez e mais alto, por ti RODRIGO, Canta, Canta, GALO!
António Benjamim
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