4ª Jornada: Lousanense 29 – Galitos/AAUAv 63

Valeu pelo resultado e pelos últimos 5 minutos do jogo.

O jogo começou às 20:15 numa noite bastante fria tal como o desempenho das 2 equipas no início do 1º período. O marcador registava um nulo placar ao fim de 4 minutos do início da partida como resultado de um mau bas-quetebol praticado por ambas as equipas. Apesar das equipas estarem muito mal a nível defensivo, cometendo erros em todos os capítulos, os ataques mostraram-se bastante ineficazes, não conseguindo concretizar as inúmeras situações de lançamento construídas neste período do jogo.
Os 4 primeiros pontos do jogo foram marcados pela equipa da casa e nós reagimos com um parcial de 0-9. Após esta fase inicial, o equilíbrio foi a nota dominante no resto do 1º período.
A equipa entrou melhor no 2º período e chegou ao intervalo a ganhar por 22 pontos. Apesar do domínio sugerido pelo resultado, a qualidade de jogo foi má, quer ao nível defensivo, quer ofensivo.
O intervalo não foi benéfico para a nossa equipa. Parece que o frio conseguiu arrefecer mais o nosso jogo e o 3º período foi jogado com uma qualidade ainda mais baixa que as anteriores. A equipa da Lousã soube tirar partido da nossa apatia e desconcentração e com mérito ganhou o período por 13-10.
A equipa voltou a entrar apática e desconcentrada no 4º período e 4 minutos depois foram substituídas simultaneamente todas as jogadoras que estavam em campo. A mensagem parece ter sido compreendida e arrancámos para um parcial de 0-19 nos últimos 6 minutos do jogo fixando o resultado final em 29-63.
Mais uma vez cometemos erros defensivos graves em resultado de deficiências técnico-tácticas e falhas de concentração. O resultado final nunca esteve em causa, mas é prioritário corrigir estes erros porque podem vir a custar-nos muito caro em jogos com grau de dificuldade mais elevado. Uma melhoria da qualidade defensiva poderia catapultar-nos para um patamar mais elevado. Vamos esperar que todos os elementos da equipa percebam o caminho a seguir e contribuam de forma efectiva para que a equipa seja mais forte.
Aproveito para manifestar descontentamento e discordância pela marcação de jogos à noite, sobretudo em competições não profissionais, com deslocações grandes e disputados em pavilhões sem condições para a prática desportiva com temperaturas tão baixas, como aliás se verifica na esmagadora maioria dos pavilhões em Portugal. Não admira que as bancadas estejam despidas de público.
Hugo Fernandes
Parciais: 9-15; 01-17; 13-10; 06-21
Marcha: 9-15; 10-32; 23-42; 29-63

Galitos: Teresa Oliveira, Cláudia Conceição (7), Catarina Martins (13), Inês Afonso (4), Catarina Monteiro (12), Vânia Costa, Joana Capela, Sofia Cotton (2), Diana Marques (1), Sara Morais (20) e Rita Pires (4).

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