7ª Jornada: Galitos/MATSURI, 40 – Desportivo da Póvoa, 41
Boa oportunidade. Mau resultado. Péssima exibição.
Depois de 2 vitórias consecutivas era importante fazer um resultado positivo e uma boa exibição para potenciar o período ascendente que a equipa atravessava. Para além disso, no âmbito competitivo, uma vitória permitiria ir para a paragem do campeonato com alguma vantagem sobre as nossas adversárias mais próximas na tabela classificativa.
No 1º período mostrámos ser uma equipa motivada, confiante e empenhada em mostrar uma forte personalidade dentro de campo. Entrámos bem, com uma boa atitude e jogando com intensidade. Os primeiros minutos anteviam um jogo bem disputado, com defesas agressivas e transições rápidas. O bom desempenho da equipa permitiu-nos chegar ao fim do período com 5 pontos de vantagem no marcador.
A partir dos primeiros 10 minutos tudo mudou. Com uma defesa débil permitimos ao adversário ganhar ascendente ofensivo que, só não se traduziu num maior número de pontos sofridos, porque as jogadoras da equipa visitante também não estavam com boa eficácia. No ataque cometemos demasiados erros, deixámos de correr e de pensar o jogo. Sem qualquer rigor táctico e optando pelas ações individuais em detrimento de soluções coletivas, fomos acumulando turn-overs e maus lançamentos (23% de eficácia!).
Apesar do mau desempenho, tivemos a possibilidade de chegar à vitória quando conseguimos 3 pontos de vantagem muito perto do apito final (40-37), mas não controlámos o jogo e erros defensivos permitiram ao adversário passar para a frente no marcador.
A perder pela margem mínima ainda tivemos a posse de bola nos últimos 15 segundas da partida, mas não tivemos a serenidade que mostrámos noutras ocasiões e não conseguimos concretizar as tentativas de lançamento.
Resumindo, perdemos a oportunidade de conquistar um bom lugar na tabela classificativa antes da paragem no campeonato, fizemos um mau resultado perdendo em casa (com uma equipa que apenas tinha uma vitória) e fizemos uma péssima exibição, que não espelha o potencial individual e coletivo da equipa.
Os resultados negativos, os maus momentos e as derrotas não podem, em circunstância alguma, colocar a coesão do grupo em risco. Pelo contrário, devem constituir argumentos para reflexão e reforço do espírito de equipa.
Hugo Fernandes e Sofia Pinho e Melo
Parciais: 14-09; 07-11; 10-08; 09-13
Marcha: 14-09; 21-20; 31-28; 40-41
Galitos: Margarida Cura, Raquel Gonçalves, Mariana Oliveira, Mónica Ré, Inês Afonso, Ana Cerqueira, Joana Silva, Joana Fernandes, Rafaela Oliveira, Henrietta Wells e Ana Santos.
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