Gestão para refletir…
Após as dificuldades em sermos equilibrados no jogo anterior contra o Guifões pretendíamos, nesta receção ao Gaia, dar espaço aos jogadores sem pressão adicional. Queríamos que, controlando o jogo, existisse espaço para errar.
De início deparamo-nos com um FC Gaia organizado e empenhado em ganhar esta partida. Ao longo de toda a 1ª parte, em que desde logo mostramos uma rotação bastante larga, revelamos pouca intensidade defensiva (que vinha a ser a base do nosso desempenho) e ai o adversário consegue finalizar, muitas vezes com facilidade. Não estávamos concentrados a nível do ressalto e dessa forma tornava-se difícil sair rapidamente em contra-ataque.
Ataque a ataque o FC Gaia vai ganhando confiança e cria alternâncias no marcador.
Ao intervalo reforçamos a mensagem que não podíamos ser desleixados na defesa e tínhamos de melhorar as nossas opções ofensivas, havia definitivamente pouco rigor.
Queríamos manter a mesma rotação da 1ª parte, abrindo espaço e responsabilizando todos os jogadores. Entramos no 3º período e tínhamos, por tudo, de nos distanciar no marcador, mas não foi assim. Um desempenho muito negativo na defesa (25 pontos sofridos) deixava o FC Gaia dominar o jogo e demorávamos em acordar.
A 3 minutos do fim estávamos a perder por 10 (63-73) e uma ponta final onde claramente nos superamos permite um parcial de 12-2 que nos coloca na frente.
Este desempenho defensivo, que colocou a vitória em causa, é reflexo da menor dedicação no treino e talvez da pressão que não colocamos aos jogadores na gestão do jogo.
Talvez a pressão de termos um bom desempenho não possa mesmo desaparecer.
Procurávamos o equilíbrio na nossa gestão mas esta não foi ainda a forma correta de o fazer e mostrou que é necessário trazer mais alma e energia individual para o nosso coletivo funcionar.
Agora passa por analisar, refletir e voltar de novo ao trabalho para encararmos os desafios seguintes.
Luís Araújo
Parciais: 16-17; 24-19; 16-25; 24-15
Marcha: 16-17; 40-36; 56-61; 80-76
Galitos: Pedro Seabra (13), Hugo Verde (3), João Padilha (4), Marcelo Costa, Pedro Santos (19), Bernardo Fernandes, Francisco Gonzalez (1), Ricardo Mendes (10), Diogo Sousa, Miguel Oliveira (6), João Paulo (2) e Bolon Sauané (22).
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