Bom teste contra adversário com mais argumentos
No passado Domingo, dia 17 de Novembro, tivemos como adversário o Sport Algés e Dafundo, equipa da Liga Portuguesa de Basquetebol, num jogo a contar para os dezasseis-avos-de-final da Taça de Portugal.
O facto de jogarmos contra uma equipa do escalão máximo do basquetebol nacional proporcionou-nos uma excelente oportunidade de aprender e evoluir com as dificuldades que se esperavam encontrar, na condição de encararmos o jogo com a maior seriedade possível.
No 1º período deparámo-nos com uma grande intensidade defensiva por parte do Algés que, aliada à vantagem de estatura em todas (ou quase todas) as posições, dificultou a transição defesa-ataque e, consequentemente, a organização e fluidez dos nossos movimentos ofensivos. Aproveitando da melhor forma os nossos erros no ataque, o adversário foi bastante esclarecido nas suas ações começando, logo no período inaugural, a cavar um "fosso".
No 2º quarto melhorámos significativamente do ponto de vista defensivo e ofensivo. Defendemos o nosso cesto com mais agressividade, fomos progressivamente encontrando soluções para efetuar o transporte da bola para o ataque e reagimos à intensidade defensiva do Algés com maior discernimento na procura da melhor situação de finalização. A consequência desta melhoria foi a vitória no 2º período, resultado gratificante dada a diferença entre as 2 equipas.
Na 2ª parte, a intensidade defensiva do Algés continuou altíssima e esquecemos tudo o que de bom tínhamos realizado no período anterior. Várias perdas de bola e sucessivos contra-ataques da equipa adversária rapidamente aumentaram a diferença pontual. Condicionados pelo jogo intenso do dia anterior, não fomos capazes de responder como tínhamos feito no 2º período.
Este jogo termina um fim-de-semana de jornada dupla contra 2 equipas de grande qualidade. Se no 1º jogo, contra a Sanjoanense, reinou o equilíbrio, no 2º foi clara a supremacia do Algés.
Porém, ainda que tenhamos saído derrotados demos a oposição possível face a uma equipa com mais argumentos do que a nossa. Além disso, fica a sensação de que está claramente ao nosso alcance fazer mais e melhor contra equipas teoricamente mais fortes se dermos continuidade ao excelente trabalho que temos vindo a realizar.
Élio Maia
Parciais: 12-26; 16-14; 11-32; 08-17
Marcha: 12-26; 28-40; 39-72; 47-89
Galitos: Pedro Seabra (8), Ricardo Pinto (5), Pedro Lourenço, Matthew Moreira, Miguel Oliveira, Hugo Carvalho, Daniel Félix (8), Élio Maia (5), Luís Oliveira (2), Pedro Santos (13), Francisco Gonzalez (1) e Bolon Sauané (5).
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