O resultado deste jogo é algo enganador porque o jogo foi muito equilibrado, com exceção para o 3º período. A nossa equipa entrou bem, defendendo com intensidade e realizando rápidas transições defesa-ataque.
Esta postura deu-nos uma pequena vantagem no início que rapidamente foi diluída pela reação da equipa de Braga. A partir daqui o jogo pautou-se pelo equilíbrio com várias alternâncias no marcador.
Nunca conseguimos vantagens claras e sempre que tínhamos a possibilidade de descolar cometíamos erros infantis que resultavam em cestos fáceis para a equipa adversária. O Braga chegou mesmo a ter 6 pontos de vantagem a meio do 2º período, mas um parcial de 09-00 permitiu-nos recuperar e ir para o intervalo com a vantagem de apenas 1 ponto.
No 3º período defendemos com intensidade e conseguimos impor um jogo rápido e o resultado foi avassalador: um parcial de 15-00 permitiu-nos pela 1ª vez uma vantagem clara. Estes 10 minutos corresponderam ao nosso melhor período defensivo (a equipa do Braga só marcou 4 pontos e apenas de lances livres) e ofensivo.
Os 10 minutos finais trouxeram de novo o equilíbrio. Apesar de não perdermos a vantagem conquistada no período anterior, permitimos que a equipa visitante reagisse e voltasse a recuperar alguma capacidade ofensiva.
Falhas sistemáticas na defesa da jogadora com bola permitiram que a equipa do Braga marcasse vários pontos em situações de 1x1.
Como se pode observar na análise dos parciais, excetuando o 3º período, apenas temos um saldo positivo de 3 pontos.
Em todos esses períodos sofremos 17 pontos, o que demonstra a nossa debilidade defensiva (51 pontos sofridos em 3 períodos). A defesa às jogadoras adversárias mais influentes tem que ser revista e melhorada: apenas 2 jogadoras do Braga somaram 34 pontos marcados (62% dos pontos da equipa!).
Em alguns momentos demos um passo atrás ao repetirmos erros do passado: debilidade na defesa da jogadora com bola, falhas no ressalto defensivo, precipitação no passe e alguma desorganização tática.
Além disso, não conseguimos manter a qualidade de uma forma consistente.
Como aspetos positivos deve-se realçar a prestação da equipa no 3º período e o facto de terem sido utilizadas todas as jogadoras convocadas.
Estamos a melhorar em aspetos importantes do jogo como o ressalto ofensivo e a eficácia de lançamento. É importante mantermos esta tendência e procurar melhorar também naquilo que fazemos menos bem.
Hugo Fernandes
Parciais: 19-17; 16-17; 22-04; 19-17Marcha: 19-17; 35-34; 57-38; 76-55
Galitos: Mariana Pinto (5), Catarina Martins (11), Rita Andrade (9), Inês Afonso (2), Sara Pinto (2), Maria Cristo (13), Andreia Miguéis (16), Cláudia Conceição, Raquel Soares (11), Joana Reis (7) e Bárbara Cordeiro.
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