Início e final positivo
Na 3ª partida consecutiva fora de casa fomos a um campo “desconhecido” e como tal propusemo-nos desde o início a tentar marcar algum ascendente que nos permitisse nos restantes minutos controlar o ritmo de jogo.
O triplo sofrido logo no primeiro ataque adversário não nos abalou e nos restantes minutos iniciais, com uma boa pressão defensiva e abordagem à defesa zona contrária com paciência, fizemos 12 pontos consecutivos que nos deu alguma tranquilidade. A alteração efetuada pelo Gumirães para uma defesa individual mais agressiva passou-nos a condicionar mais as nossas movimentações pelo que até ao final do 1º período permitimos encurtar a vantagem inicial alcançada.
O 2º período foi muito equilibrado e acabámos por perder pela diferença mínima, isto porque apesar de na defesa termos mantido a mesma postura sofrendo os mesmos 17 pontos, no ataque estivemos mais perdulários na finalização.
Com uma magra vantagem ao intervalo deveríamos ter retomado determinados em não deixar arrastar o equilíbrio do período anterior, no entanto a nossa prestação foi decrescendo dando a veleidade ao adversário de poder discutir a vitória ao passar para a frente do marcador no final do 3º quarto. Apenas concretizámos 10 pontos por falta de discernimento na procura da melhor solução de lançamento, a maior parte das situações de ataque planeado sem a circulação de bola devida e desastrados nas poucas situações de contra ataque.
Nos derradeiros dez minutos mostrámos mais uma vez que quando somos pacientes e coletivos, só saímos beneficiados. Paulatinamente fomos aumentando o ritmo de jogo, com o Gumirães a sentir dificuldades em nos acompanhar e a tirarmos partido dessa dinâmica para concretizar 25 pontos. Na 2ª metade deste período finalmente assumimos a liderança do marcador e ao condicionarmos o ataque contrário nos instantes finais e apenas consentirmos pontos da linha de lance livre, conseguimos manter uma distância que não nos causasse sobressaltos nos momentos finais.
Foi uma vitória difícil conforme se esperava mas mostrámos mais uma vez a importância de entrar bem na partida.
Estamos de parabéns porque após um início de fase negativa conseguimos nos 2 últimos jogos demonstrar que continuamos focados nos nossos objetivos e não desistimos face às dificuldades, com o desejo de que se mantenha no futuro.
Jorge Dias
Parciais: 17-21; 17-16; 15-10; 17-25.Marcha: 17-21; 34-37; 49-47; 66-72
Galitos: Gonçalo Pereira, João Casa Nova (4), João Machado (3), Rui Martins (1), Hugo Carvalho (1), Jaime Neves, Bruno Santos (18), Élio Maia (8), Luís Oliveira (2), Diogo Reis, Matthew Moreira (11) e Alexandre Martins (24).
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