6ª Jornada: Galitos/DUNIK 72 – Brandoense 71


Nunca desistimos, pusemos e deixámos tudo em campo!
O jogo podia ter vários títulos: “Não é como começa... é como acaba”, “Com o coração do tamanho do Mundo”, “Até ao lavar dos cestos…”, “A sorte dá muito trabalho”, etc.
Mas nesta equipa tem de ser “Nunca desistimos, pusemos e deixámos tudo em campo”. Até aos limites mais uma vez.
Os jogos de Iniciados nunca são iguais, pela cabeça dos jovens passa muita coisa: a dificuldade e a “responsabilidade” do jogo, a ideia que o Torneio Nacional estava ali à mão, o ”confronto” com um adversário direto, a ressaca de um muito bom jogo anterior, etc. E inibimo-nos, entrámos estranhamente tristes, sem ritmo, passivos, a falhar cestos, passes, decisões. E assim chegámos a 4-23.
Nenhum jogo é de “vida ou de morte”. O jogo tem de se usufruir, de se sentir, de se jogar de peito aberto e cabeça bem levantada, sabendo que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance e não deixámos nada para o dia seguinte. E no final ter orgulho do que fizemos.
Depois, bem depois foi o querer, a raça, o coração do tamanho do mundo, o nunca desistir, o acreditar, o deixar tudo em campo e ser mais coerente com o que fazemos, treinamos e sentimos dentro do campo. E o jogo virou.
Tivemos o domínio dos 2º e 4º períodos, do prolongamento, mas fomos claramente inferiores no 1º, enquanto que o 3º teve fases repartidas.
Uma vez mais, o Brandoense testou-nos, levou-nos aos limites, com transições rápidas e situações de 1x1 fortíssimas. Também puseram tudo em campo, saíram tristes mas com a certeza de tudo terem feito.
A tudo respondemos com muito empenho, com ações individuais e coletivas (quer defensivas, quer atacantes) interessantes para esta fase da época.
Podíamos ter vencido no tempo regulamentar, mas tivemos um prolonga-mento como teste final ao nosso carácter e capacidade de resistência. Tudo isto serve para o Desporto mas também, e muito mais importante, para a Vida.
Parabéns a todos pelo apuramento para o Torneio Nacional: aos Jovens, à Secção, aos Pais, ao Trabalho dos anos anteriores que todos nos temos de orgulhar de ter continuado.
Numa manhã em que os nossos jovens terão sentido, porventura pela 1ª vez, muito a pressão competitiva, a mensagem final: A pressão é um privilégio dos campeões.
M.João Matias
Parciais: 4-21; 21-07; 20-26; 19-10; 08-07
Marcha: 4-21; 25-28; 45-54; 64-64; 72-71

Galitos: Tiago Bebiano, André Carvalho, Rui Pereira, Afonso Pereira, Vasco Peralta, Alexandre Pereira, Luís Patrício, João Lebre, António Matias, Henrique Rocha e Rodrigo Leite.




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