7ª Jornada: Alfenense 55 – Galitos/WEBER 70
Apatia inicial… ansiedade e sofrimento até final
A deslocação ao reduto do penúltimo classificado, depois da boa prestação efectuada na jornada anterior e consequente manutenção do 1º lugar, deveria ser de motivação e serenidade para repetição duma boa exibição mas tal não se veio a verificar.
O início da partida foi desastroso e condicionou a nossa forma de jogar durante todo o 1º período. Até fomos nós a inaugurar o marcador mas de seguida estivemos 5 minutos em branco sofrendo 8 pontos e nos restantes 5 novo parcial desfavorável de 4-10 com a conversão dum triplo a atenuar a desvantagem permitida. Enfim, com a nossa passividade defensiva e ofensiva, sem entrega e paciência, tivemos 10 minutos desesperantes.
A reacção surgiu quando no 2º período decidimos colocar em prática elevada intensidade na defesa em todo campo, a provocar enormes dificuldades ao Alfenense na saída do seu meio campo e concedendo poucas facilidades na organização do seu ataque planeado. Com bom aproveitamento da nossa parte dos roubos de bola efectuados, o parcial deste quarto foi o oposto do anterior, no entanto apenas nos segundos finais conseguimos passar pela primeira vez para a frente do marcador com a conversão de 2 triplos nas duas últimas posses de bola, um ao soar da buzina para o intervalo.
No reatamento até parecia que estávamos no caminho certo para continuar com o mesmo ritmo e ganhar alguma vantagem mas rapidamente permitimos a recuperação do adversário ao sofrer 8 pontos consecutivos. O 3º quarto foi muito mal jogado pelas 2 equipas, pouca intensidade na defesa e falta de ideias no ataque só podia resultar num parcial tão baixo e chegar com um empate ao seu final (43-43).
O resultado não reflecte as dificuldades que tivemos no último período para vencer a partida pois continuámos ansiosos com o equilíbrio verificado até bem perto do final do jogo. Na frente (61-55) com pouco mais de 2 minutos para terminar, conseguimos aproveitar bem a forma desesperada como o Alfenense tentou aproximar-se no placard. Na sequência das faltas contínuas sofridas e distracção na pressão adversária, obtivemos um parcial de 9-0 que ditou uma vitória merecida mas muito atribulada.
Neste jogo apanhámos um “susto” por culpa própria e esperamos que nos tenha servido de alerta para o futuro.
Mais uma vez ficou demonstrada a importância da maneira como abordamos cada partida, concentração inicial com vitórias tranquilas, entradas em campo relaxados com pressão e ansiedade até ao final.
Jorge Dias
Parciais: 18-09; 10-23; 15-11; 12-27Marcha: 18-09; 28-32; 43-43; 55-70
Galitos: Ângelo Carmo, Gonçalo Pereira, João Silva (17), Rui Martins (6), Matthew Moreira (13), Jaime Neves, Bruno Santos (16), Gonçalo Catarino (9), Luís Oliveira (5), Pedro Lourenço, Pedro Silva (2) e Diogo Reis (2).
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