Trememos com equipas fortes
O jogo com o Maia Basket reflecte bem o que ainda temos para crescer em termos basquetebolísticos. Usando uma estratégia pouco usual neste escalão, o treinador da equipa visitante entrou logo com os seus 5 mais valiosos atletas. Pressionando a todo o campo, montando situações de 2X1 e por vezes 3X1, obrigaram os nossos jovens a passar irreflectidamente e a perder inúmeras bolas, tornando fácil a recuperação da mesma por parte dos visitantes. Resultado, foi logo “cavado” um fosso de 24 pontos que nunca mais soubemos responder.
A diferença entre as 2 equipas na agressividade defensiva e na maturidade no ataque da equipa do Maia foi bem visível neste parcial.
O 2º período foi um pouco estranho, os nossos atletas, como que apáticos não souberam responder a um 5 bem menos forte do que o primeiro. Muito trapalhões e por vezes individualistas no ataque não deram continuidade a uma defesa, que neste parcial apenas sofreu 8 pontos. Os 7 pontos marcados não eram suficientes para tentar discutir o jogo na 2ª parte.
O 3º período deu um pouco de seguimento ao realizado no tempo anterior, perdas de bola infantis, muito individualismo no ataque e não conseguindo parar os forasteiros a defender, acabámos por deixar a desvantagem ir para quase 40 pontos.
O último tempo acabou por ser o melhor que conseguimos neste jogo, mais colectivos a atacar, conseguimos marcar neste parcial quase tantos pontos como nos restantes 3. Que sirva de exemplo para estes jovens atletas, que por vezes tentam individualmente aquilo que tem que ser resolvido colectivamente. Ninguém brilha se a equipa não brilhar
Paulo Sá
Parciais: 07-31; 07-08; 07-21; 16-24Marcha: 07-31; 14-39; 21-60; 37-84
Galitos: Miguel Pina (6), João Lamas (2), Francisco Pinheiro, Ruben Costa, Bruno Soares, Nuno Lemos (3), Luís Cupido (6), Pedro Meireles (2), Rogério Ratola, Nuno Simões (12), Manuel Santos (6) e Alexandre Pereira.
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