Resultado para reflectir
Defrontámos a forte equipa do FC Porto com o objectivo de alterar o resultado negativo da 1ª volta, apesar da boa réplica que tínhamos conseguido dar.
A entrada no jogo revelou nervosismo da nossa parte permitindo ao FC Porto arrancar com 11-3. Serenámos, melhorámos as nossas opções ofensivas e com um 4 triplos consecutivos nos últimos minutos do 1º período terminámos o parcial a vencer 21-18. Estávamos com dificuldade em segurar a tabela defensiva, permitindo ao adversário vários segundos lançamentos.
O 2º período é marcado pelo equilíbrio e pelas várias igualdades no marcador. É claramente o nosso período mais estável no jogo. Conseguíamos controlar o ataque adversário, obrigar a maus lançamentos e ganhar ressaltos defensivos, o que nos deu mais estabilidade no ataque. Assim liderávamos o marcador no final da 1ª parte.
Nova má entrada na 2ª parte, provocada por excesso na procura de soluções individuais. Escolhemos mal a hora de lançar ao cesto, forçámos as soluções de finalização o que dava ressaltos defensivos ao adversário e permitia ao FC Porto concretizar facilmente contra-ataques. Os 32 pontos sofridos no 3º período, contrapondo com a nossa dificuldade em finalizar, obriga-nos a correr atrás no marcador, agora contra um adversário mais sereno, que concretiza no último período 5 triplos que nos afastam. O nosso desempenho defensivo na 2ª parte foi muito inferior ao habitual, menos intenso e a não conseguir parar as penetrações, obrigando a ajudar e a libertar os lançadores adversários.
A diferença final não traduz o que se passou no jogo, onde conseguimos um bom desempenho e demos uma boa réplica, mas o elevado número de pontos sofridos indica que temos de melhorar o nosso desempenho defensivo, quer a nível individual, quer colectivo. Além disso, no ataque, fomos em alguns momentos precipitados e noutros pouco colectivos, o que facilitou a tarefa do adversário.
Este jogo e os erros cometidos vão claramente indicar-nos o caminho a seguir, permitindo definir as áreas do jogo onde temos de continuar a melhorar. Terça-feira começaremos já a implementar essas prioridades no treino. Se em outros jogos somos críticos com o balneário e o banco quanto a uma atitude passiva neste jogo revelámos um óptimo espírito colectivo da parte de todos, nunca desistindo, sempre incentivando e lutando para vencer. Vamos manter esta atitude nos próximos desafios aproveitando a mensagem que este jogo passa: que nos vamos bater e criar dificuldades a qualquer equipa.
Luís Araújo
Parciais: 18-21; 18-19; 32-17; 31-27Marcha: 18-21; 36-40; 68-57; 99-84
Galitos: Pedro Seabra (27), Gonçalo Catarino (3), Ricardo Perdigão (4), Pedro Godinho, Miguel Carvalho, João Padilha, João Martins (5), Bolon Sauané (15), João Tavares, Pedro Santos (20), Bruno Fartura (10) e João Azóia.
Fotos Carlos Padilha
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