"Se tivermos pressa em "mergulhar" os jovens na realidade do jogo doadulto, em vez de estarmos a contribuir para um aparecimento maisrápido de jogadores de Basquetebol estamos a criar condições para que os atletas possam abandonar precocemente a prática da modalidade."
Mais um artigo técnico disponivel no link de documentos técnicos.
Interessante (e pertinente) reflexão, mas cuja leitura me suscitou alguma confusão pela sua focagem ora na “criança”, ora no “jovem”, algo aleatoriamente, o que até contraria um pouco a tese fundamental do respeito pelas “diferentes etapas do desenvolvimento”. Obviamente, é diferente falar, por exemplo, dum praticante de 7 anos que se inicie na modalidade, ou doutro de 15 que já a pratique há muito, e parece-me que a globalidade deste texto apenas encontrará a sua lógica coerente naquele primeiro caso.
ResponderEliminarCom efeito, essa imprescindível atenção à evolução do indivíduo requer do educador (pais, professores, treinadores …) uma sensibilidade e atenção que não se compadecem com a mera aplicação de fórmulas rígidas que, muitas vezes, têm apenas por base a sua data de nascimento. É preciso acompanhar, ouvir e perceber os seus anseios e motivações. E, dada a especificidade de evolução do educando, que é o tal “processo constante mas descontínuo”, tanto podemos errar quando saltamos etapas necessárias ao seu desenvolvimento como quando ignoramos a premência da sua progressão.
Não há, efectivamente, que ter pressa. Mas também não há que ficar parado. Há, isso sim, é que estar atento e actuante.
Fernando Verde